Blog História do Ensino Superior Brasileiro, de autoria de Álaze
Gabriel.
O QUE É O REUNI
A expansão da educação superior conta com o
Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais (Reuni), que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a
permanência na educação superior.
Com o Reuni, o governo federal adotou uma série de
medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições
para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e
pedagógica da rede federal de educação superior. Os efeitos da iniciativa podem
ser percebidos pelos expressivos números da expansão, iniciada em 2003 e com
previsão de conclusão até 2012.
As ações do programa contemplam o aumento de vagas
nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção
de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas que têm o
propósito de diminuir as desigualdades sociais no país.
O Reuni foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24
de abril de 2007, e é uma das ações que integram o Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE).
EXPANSÃO
A expansão da Rede Federal de Educação Superior
teve início em 2003 com a interiorização dos campi das universidades federais.
Com isso, o número de municípios atendidos pelas universidades passou de 114 em
2003 para 237 até o final de 2011. Desde o início da expansão foram criadas 14
novas universidades e mais de 100 novos campi que possibilitaram a ampliação de
vagas e a criação de novos cursos de graduação.
NOVAS UNIVERSIDADES E INSTITUTOS
FEDERAIS VÃO ABRIR 850 MIL VAGAS
A abertura de 250 mil vagas de ingresso nas
universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de
educação, ciência e tecnologia, em 2014, é um dos resultados que a presidenta
da República, Dilma Rousseff, espera alcançar com a terceira fase da expansão
universitária e profissional, anunciada nesta terça-feira, 16.
O acesso à educação e ao conhecimento, segundo a
presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores
possam dele se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo
federal, na sua visão, busca superar décadas de atraso e preparar a nação para
o futuro.
“Em dois anos, só a Petrobrás vai gerar uma demanda
de 230 mil técnicos em petróleo e gás”, explicou Dilma. Mas o Brasil, avisou,
também precisa de quadros preparados para atender setores internacionais de
alta tecnologia que estão aqui chegando.
A terceira etapa da expansão da educação superior
compreende a criação de quatro universidades federais que serão instaladas no
Pará, no Ceará e na Bahia e a abertura de 47 câmpus universitários. Desses
câmpus, 20 serão instalados até 2012 e os outros 27, até 2014. Já a expansão da
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terá 208 novas
unidades, distribuídas em municípios dos 26 estados e no Distrito
Federal.
Para executar o programa, o governo federal vai
investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14
milhões no caso de câmpus universitário. Segundo o ministro da Educação,
Fernando Haddad, esse é o valor mínimo para iniciar as atividades.
De acordo com Haddad, as novas universidades, os
câmpus e as unidades de educação profissional que começam a ser construídos no
governo de Dilma Rousseff atendem critérios técnicos de reparação de uma
injustiça histórica de muitas décadas, que isolou populações do acesso à
educação e ao conhecimento.
“A terceira fase da expansão universaliza o
atendimento aos Territórios da Cidadania”, explicou, “que são áreas de
concentração populacional com pouco acesso aos bens mais necessários.”
Segundo Haddad, dos 120 territórios da cidadania,
117 serão atendidos agora. Os três restantes, que têm população menor, serão
incluídos na próxima etapa. O G 100, grupo que reúne 103 cidades com mais de 80
mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano, também
será beneficiário da expansão. Segundo o ministro, 83 cidades do G 100 estão
incluídas. “Promover a educação, a saúde, a cultura, somando esforços de
diversos ministérios, foi o caminho escolhido pelo governo federal para
erradicar a pobreza.”
Critérios – Para definir o número de câmpus
universitários e de escolas de educação profissional por estado, o governo
federal orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os baixos
índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens
de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos
municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento
aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios
ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com
arranjos produtivos locais (Apl).
Autora: Ionice
Lorenzoni
UFRJ APROVA COMPLETA ADESÃO AO
ENEM
Na sessão desta quinta-feira, 30 de junho, o
Conselho Universitário (Consuni) decidiu que o acesso aos cursos de
graduação da UFRJ em 2012 será feito pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
e pelo Sistema de Seleção Unificado (SiSU), excetuando as vagas para cursos que
exijam Teste de Habilidade Específica (THE). Além disso, o percentual de vagas
destinadas à ação afirmativa foi ampliado para 30%.
A decisão – resultado de intenso e democrático
debate entre pontos de vista conflitantes – decorre da percepção majoritária de
que o exame nacional é um instrumento mais democrático para que o acesso à UFRJ
(e ao ensino superior público como um todo) seja socialmente mais inclusivo do
que o tradicional modelo de prova discursiva elaborado pela própria universidade.
Para o professor Fernando Amorim, representante dos
professores associados do Centro de Tecnologia (CT), “o Enem é a possibilidade
de termos uma política de Estado para a educação, e não apenas uma política de
governo. Temos que olhar o sistema como um todo”, defendeu o professor, para
quem, é o momento de a UFRJ participar desse processo.
Marcello Corrêa e Castro, decano do Centro de
Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), argumentou que a decisão faria a
universidade abrir mão de sua autonomia para transferir uma prerrogativa sua ao
governo federal, ou fundações por ele contratadas. Na visão do decano, a prova
discursiva elaborada pela UFRJ sinaliza às escolas a necessidade de adotarem
modelos pedagógicos “menos emburrecedores, menos adestradores”.
Corrêa ressaltou que, em 2011, o concurso de acesso
próprio incluiu na UFRJ mais jovens de escolas públicas estaduais do que o
Enem, e lamentou que a Comissão de Acesso, do Conselho de Ensino de Graduação
(CA- CEG) não tivesse sido consultada antes que o Consuni tomasse sua decisão.
“A CA-CEG é onde subsiste o acúmulo das discussões sobre acesso, e ela
não possui menor acuidade acerca da função social da universidade”, ressaltou o
professor.
A pró-reitora de Extensão, Laura Tavares, destacou,
por sua vez, que o Enem oferece a estudantes de todo país uma prova única e
gratuita, em vez do modelo antigo de dezenas de vestibulares elaborados por
cada instituição, a título oneroso, acessíveis somente à classe média.
Ampliação
da ação afirmativa
No decorrer da sessão, o reitor Aloísio Teixeira
abriu mão da proposta original da Reitoria, de manter o percentual de vagas,
destinadas à ação afirmativa, em 20% em favor da proposta feita por Marcelo
Paixão, representante dos professores adjuntos do Centro de Ciências Jurídicas
e Econômicas (CCJE), de ampliar a cota para 30%, já para o ano de 2012,e manter
o debate para a sua progressiva ampliação. A proposta de Paixão também
recebeu adesões dos estudantes que pleiteavam que metade das vagas fosse
destinada às ações afirmativas, e foi aprovada por vasta maioria. Os
conselheiros não obtiveram a mesma sintonia na votação seguinte, e quatorze
conselheiros defenderam que o critério para ação afirmativa deveria ser somente
a renda familiar per capita de até um salário-mínimo, ao passo que outros
quatorze conselheiros votaram a favor da proposta original da Reitoria, de
combinar esse critério com a exigência de que os beneficiários tenham cursado
todo ensino médio na rede pública estadual. Coube ao reitor o voto de Minerva em
favor da combinação de ambos os critérios.
Assim, o acesso aos cursos de graduação da UFRJ
para 2012 será feito pelo Enem/SiSU (exceto pelos cursos que demandem THE) e
30% das vagas serão destinadas a estudantes da rede pública estadual, cuja
renda familiar per capita não exceda um salário-mínimo.
Autor: Bruno
Franco - Assessoria de Comunicação da UFRJ
INSCRIÇÕES PARA 26 MIL VAGAS
COMEÇAM DIA 15 DE JUNHO
As inscrições para a edição do segundo semestre
deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação
serão abertas na quarta-feira, 15, e vão se estender até o 19 próximo. A oferta
é de 26.336 vagas em universidades federais e estaduais e nos institutos
federais de educação, ciência e tecnologia. O número supera em 59% a oferta do
processo do segundo semestre de 2010, quando 35 instituições participaram, com
de 16 mil vagas. O Sisu seleciona candidatos para a educação superior
pública.
As vagas são oferecidas por 19 universidades
federais, 23 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica
(Cefet) e quatro universidades estaduais. Podem fazer a inscrição no Sisu os
estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e
obtiveram nota, mesmo que mínima, na redação.
As inscrições serão realizadas em uma única etapa.
Os candidatos podem fazer, em ordem de preferência, até duas opções de cursos
entre as instituições participantes. Durante o período de inscrições, pode
alterar as opções, com base na nota de corte (nota mínima) divulgada ao fim de
cada dia — vale a última inscrição confirmada.
Ao fim das inscrições, serão feitas duas chamadas.
Em cada uma delas, o estudante terá prazo para efetuar a matrícula na
instituição para a qual foi selecionado. O resultado da primeira chamada será
divulgado no dia 22 próximo. A matrícula dos selecionados está prevista para os
dias 27 e 28. Em 2 de julho, será divulgado o resultado da segunda chamada, com
prazo de matrícula de 5 a 6 de julho. Os selecionados na primeira opção, mesmo
que não tenham feito a matrícula, serão excluídos do processo.
Espera - Após as duas chamadas regulares, estará à
disposição das instituições participantes uma lista de espera, a ser utilizada
de forma prioritária para o preenchimento de vagas não ocupadas. Podem entrar
na lista os candidatos não selecionados em nenhuma das opções nas chamadas
regulares -- o estudante pode manifestar interesse na lista de espera apenas
para o curso correspondente à primeira opção. O prazo para declarar interesse
em permanecer na lista vai de 2 a 7 de julho.
O edital nº 7, da Secretaria de Educação Superior
do Ministério da Educação (Sesu), com as regras e cronograma da seleção
unificada, foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 9,
seção 3, página 46.
Assessoria
de Imprensa da Sesu
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA RECEBE
INVESTIMENTO DE R$ 70 MILHÕES
Programas de extensão universitária de todo o país
receberão R$ 70 milhões do Ministério da Educação no próximo ano para execução
de suas atividades. O valor corresponde ao orçamento que será destinado às
ações selecionadas pelo edital 2011 do Programa de Extensão Universitária
(Proext).
Entre 1.626 propostas recebidas, foram contemplados
709 projetos e programas, que receberão recursos para desenvolver ações
voltadas à promoção de políticas públicas sociais. O conjunto dos projetos
aprovados envolve em sua execução 709 coordenadores, 3.378 professores, 7.401
alunos e 559 técnicos.
Criado em 2003, o Proext passou por significativo
crescimento, tendo o Edital 2011 recebido o dobro do orçamento do último ano.
Foram R$ 35 milhões em 2010 e serão R$ 70 milhões neste ano.
As 13 linhas temáticas que integram o edital foram
definidas a partir das políticas públicas sociais desenvolvidas pelos
ministérios participantes. Além de oito ministérios, do Instituto Nacional do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres, as secretarias de Direitos Humanos e de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial participam pela primeira vez do Proext.
A partir da divulgação do resultado, os recursos do
Proext serão transferidos a universidades federais e estaduais e a institutos
federais de educação, ciência e tecnologia no início do próximo ano. O
monitoramento e avaliação da execução dos projetos são realizados por meio de
um sistema informatizado do qual participam todos os ministérios
parceiros.
A extensão universitária caracteriza-se por um
conjunto de ações de caráter educativo e interdisciplinar que permitem a
interação entre a universidade e a sociedade. Na avaliação do secretário de
Educação Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, é por meio da
atividade de extensão que a universidade coloca em prática sua função social.
“Além de fazer parte da formação acadêmica dos jovens, é a partir de um
trabalho conjunto entre estudantes, professores e servidores que a universidade
tem a possibilidade de refletir e agir em relação às questões sociais do país”.
Autor: Rúbia
Baptista
EXPANSÃO FAZ CRESCER NÚMERO DE
MATRÍCULAS EM CURSOS NOTURNOS
Em 1999, a Universidade Federal da Bahia (UFBA)
tinha cerca de 40 alunos matriculados no turno da noite, no curso de
licenciatura em física. Em 2005, as matrículas subiram para 80, com o começo do
segundo curso noturno, o de licenciatura em geografia. Em 2009, a instituição
registrou 33 cursos de graduação presenciais noturnos e 1.988 matrículas.
O crescimento de cursos e de matrículas no turno da
noite, segundo o pró-reitor de ensino e graduação da UFBA, Ricardo Carneiro de
Miranda Filho, foi consequência da política de expansão das instituições
federais, iniciada em 2005, e se fortaleceu em 2007, com o Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Salas de aula, biblioteca e demais espaços públicos
da universidade ficavam ociosos à noite. Com os recursos do Reuni, a UFBA
contratou professores e técnicos e ampliou significativamente a oferta de
ensino noturno. “Racionalizamos os recursos públicos e abrimos a instituição para
a população que trabalha e precisa estudar à noite”, diz Miranda Filho. Em
2006, a UFBA tinha 2.030 professores; em 2009, 2.564 docentes trabalhavam na
instituição para atender cursos em todos os turnos.
A história recente da Universidade Federal da Bahia
repete-se nas demais instituições federais. Dados da Secretaria de Educação
Superior do Ministério da Educação, contidos na Plataforma Integrada para a
Gestão das Universidades Federais (PingIfes), mostram essa evolução. Em 2006, o
conjunto das universidades federais registrou 139,3 mil matrículas no turno da
noite. Em 2009, o número subiu para 183,6 mil, o que representa acréscimo de
44,3 mil ingressos de alunos em quatro anos.
O aumento de matrículas no período de 2006 a 2009
ocorreu em 50 das 55 universidades federais implantadas até 2009. Entre as
instituições que aparecem com aumento mais expressivo no número de matrículas
em cursos noturnos destacam-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), que passou de 3.711 estudantes em 2006 para 9.047 em 2009 (acréscimo
de 5.336 ingressos), e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que passou de
1.726 para 4.487. As universidades federais de Lavras (Ufla) e a Rural da
Amazônia (Ufra) que não ofereciam cursos noturnos em 2006, aproveitaram os recursos
do Reuni para criá-los. A Ufla registrou 753 matrículas em 2009; a Ufra,
100.
Novas — Entre as universidades federais surgidas a
partir de 2003, a Universidade Federal do ABC (UFABC), criada em julho de 2005,
registrou 1.435 matrículas em cursos noturnos em 2009, segundo dados da
plataforma integrada. Também a Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(Ufersa), que tem sede em Mossoró (RN), aparece com destaque nos dados sobre
ensino noturno. Originária da Escola Superior de Agronomia de Mossoró, a Ufersa
ganhou status de universidade em 2005. Em 2006, abriu 101 vagas em cursos
noturnos e chegou a 2009 com 1.105 matrículas.
Criada em 2008, A Universidade Federal do Pampa
(Unipampa), que tem unidades em dez cidades do Rio Grande do Sul, registrou 1.694
matrículas em cursos noturnos em 2009. O mesmo aconteceu com a Universidade
Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul. Criada em julho de
2005, a instituição matriculou 1.797 estudantes em cursos noturnos em 2006. Em
2009, as matrículas subiram para 2.115.
Censo — Dados do Censo da Educação Superior
realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep),
entre 2002 e 2009, mostram a evolução no número de matrículas presenciais nas
universidades federais, em todos os turnos. Em 2002, segundo o censo, as
instituições registraram 500,4 mil matrículas; em 2006, 556,2 mil; em 2009,
696,6 mil.
No Nordeste, a Universidade Federal do Piaui (UFPI)
registrou 12,2 mil matrículas em 2002 e chegou a 2009 com 24,1 mil; no Centro-Oeste,
no mesmo período, a Universidade Federal de Goiás (UFG) evoluiu de 13 mil
matrículas para 16,2 mil; no Sudeste, a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) passou de 26,4 mil para 34,7 mil; na região Norte, a Universidade
Federal do Amazonas (Ufam) foi de 18,7 mil para 21,3 mil; no Sul, a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 17,5 mil, alcançou 25,1
mil.
Autor: Ionice
Lorenzoni
UNIFESP INAUGURA CAMPUS EM OSASCO
E SANTO AMARO
Osasco (SP) – O ministro da Educação, Fernando
Haddad, inaugurou nesta sexta-feira, 27, as novas instalações dos campi
universitários da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Santo Amaro e
em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Acompanhado do secretário de
Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, e do reitor Walter Albertoni, o ministro
reiterou que esses eventos complementam as ações que pretendem criar um anel de
educação superior em torno da capital paulista.
“O presidente Lula deu início ao maior plano de
reformulação e ampliação das universidades no Brasil”, lembrou o ministro.
“Encontramos as universidades federais totalmente sucateadas e agora não só
recuperamos, como implantamos novos 126 campi e criamos 14 novas
universidades.”
Haddad referiu-se à presença da União em São Paulo.
“São Paulo ainda é o estado que proporcionalmente oferece menos vagas públicas
de ensino superior federal. Por isso, a incidência do Prouni (Programa
Universidade para Todos) é maior aqui. Mas isso não basta. Ampliamos a Unifesp,
criamos os campi da Baixada Santista, Guarulhos, Diadema, Santo Amaro, agora
Osasco. Em breve vamos inaugurar o campus do Embu e vamos ultimar o campus da
Zona Leste de São Paulo. Além disso, a Universidade Federal do ABC atua em
Santo André e São Bernardo. E o Instituto Federal de São Paulo amplia suas
ações pela grande São Paulo e, em parceria com a Universidade Federal de São
Carlos, pelo interior do Estado.”
O Governo Federal investiu, em 2010, mais de R$
1,12 milhão apenas no campus de Osasco. Em 2011, estão previstos R$ 4,36
milhões. Por enquanto, são oito cursos com 320 vagas. Na unidade de Santo
Amaro, na zona sul da capital, serão oferecidos cursos de extensão voltados às
comunidades de jovens, crianças e idosos.
Fernando Haddad conclui sua agenda em São Paulo na
noite desta sexta-feira, quando participa do debate Reflexões sobre a
instituição das políticas de igualdade racial, na sede da Fundação Friedrich
Ebert.
Autor: Assessoria
de Comunicação Social
PROJETOS DE PESQUISA EM ÁREAS DA
CIÊNCIA TERÃO FINANCIAMENTO
Projetos de pesquisa nas áreas de matemática e de
ciências e tecnologias da informação e da comunicação podem se inscrever, a
partir desta segunda-feira, 9, até 22 de junho, para a seleção de pesquisas
conjuntas de programas vinculados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes).
Os programas MATH-AmSud e STIC-AmSud são
iniciativas da cooperação internacional francesa com Argentina, Brasil, Chile,
Peru e Uruguai e têm como objetivo fortalecer a colaboração e a criação de
redes de pesquisa.
O financiamento compreenderá a realização de
missões de pesquisa, trabalho e estudo, entre os grupos participantes,
incluindo a realização de oficinas e cursos de curta duração que permitam a
participação de professores e estudantes.
Os programas buscam apoiar projetos de pesquisa
básica e aplicada com potencial de transferência e de inovação tecnológica,
entre a França e ao menos dois países sul-americanos.
Podem se candidatar unidades e laboratórios de
pesquisa, públicos ou privados, vinculados a instituições de ensino superior,
organismos de pesquisa ou empresas, e cada projeto deverá planejar suas
atividades considerando a duração máxima de dois anos. De acordo com os
editais, a seleção acontecerá em quatro fases de caráter eliminatório: análise
documental, análise de mérito, avaliação pelo comitê científico e avaliação
pelo comitê de direção.
As inscrições vão até 22 de junho e a divulgação
dos resultados está prevista para novembro deste ano. Poderão ser aprovados até
dez projetos de cada edital, que terão início em 2012. Mais informações por
mensagem eletrônica ou na página da Capes.
Autoria: Assessoria de Comunicação Social do MEC
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO FAZ
QUINTA CHAMADA DE CANDIDATOS
A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal
da Integração Latino-Americana (Unila) abriu o período de matrículas para os
candidatos brasileiros convocados em quinta chamada no processo seletivo deste
primeiro semestre. A matrícula deve ser feita até o dia 27, na sede da
universidade, em Foz do Iguaçu (PR). O início das aulas é imediato, com
contagem de faltas a partir da matrícula.
Na seleção dos candidatos a vagas em 12 cursos de
graduação, a Unila tomou como base as notas dos estudantes do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem). O primeiro processo seletivo deste ano registrou 6.405
inscritos, número quase três vezes maior em relação ao ano anterior, quando a
Unila iniciou a oferta dos seis primeiros cursos. A média geral de concorrência
de todos os cursos oferecidos foi de 21,4 candidatos por vaga.
Do total de brasileiros inscritos, 48,1% são
provenientes da região Sul, seguidos do Sudeste, com 31,4%. A instituição
registrou inscrições de candidatos de todos os estados, com maior participação
do Paraná (42,7%). A universidade reserva 300 vagas a brasileiros. As outras 300,
a candidatos dos vizinhos Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru,
selecionados pelos respectivos países com base em critérios definidos nos
termos de cooperação com a Unila.
Com sede em Foz do Iguaçu, próxima à fronteira com
Argentina e Paraguai, a Unila foi criada pela Lei nº 12.189, de 12 de janeiro de 2010. Instituição de
caráter multicultural e multidisciplinar, abriu os seis primeiros cursos de
graduação em agosto do ano passado. Tem hoje 200 alunos — 100 brasileiros e 100
oriundos de Argentina, Uruguai e Paraguai. Com a seleção atual, a instituição
amplia para 800 o número de alunos nos 12 cursos.
Autoria: Assessoria de Imprensa da Unila
UFRA SUPERA METAS DO REUNI
A Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
atingiu neste ano 850 vagas, superando o total de 800 vagas previstas
inicialmente, para o ensino da graduação presencial. Para 2012 é esperado que a
instituição atinja a meta final de 95% do Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, que amplia o
acesso e a permanência dos alunos à educação superior.
As Universidades Federais que aderiram aos desafios
do Programa firmaram um termo de acordo de metas com o Ministério da Educação –
MEC, para que aumentassem o número de vagas ofertadas e de matrículas ano a
ano, até 2017.
Segundo o Prof. Sueo Numazawa, Reitor da UFRA, as
metas alcançadas pela Universidade no Reuni, mostram o potencial da instituição
e o compromisso que ela tem com a educação.
Com o Programa foram adotadas diversas medidas para
que fosse retomado o crescimento do ensino superior público e, assim, as
universidades puderam expandir sua estrutura física, acadêmica e pedagógica.
REUNI
O Reuni integra as ações do Plano de
Desenvolvimento da Educação – PDE e é responsável pelo aumento de vagas nos
cursos de graduação, pela ampliação da oferta de cursos noturnos, pela promoção
de inovações pedagógicas e pelo combate à evasão, quando o aluno abandona a escola
ou a universidade. A necessidade de expansão da Educação Superior em nosso país
é premente, visto que segundo o Ministério da Educação, em média nacional,
apenas 24% dos jovens brasileiros, com idade entre 18 e 24 anos, têm acesso ao
ensino superior.
Segunda
maior Universidade do Norte em expansão
A UFRA foi considerada no ano de 2010 a instituição
da região Norte que mais cresceu, no que refere-se ao aumento na oferta de
vagas dos cursos de graduação presencial.
Os dados estão disponíveis no Relatório de
Acompanhamento do Reuni, elaborado pela Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais – ANDIFES. Desde 2008, através do Reuni, a Universidade
vem atingindo índices consideráveis quanto ao aumento dos seus cursos e do
número de vagas disponíveis. A instituição contava com 8 cursos de graduação e
um total de 450 vagas disponíveis. Este ano o número de vagas aumentou para
850.
A Universidade mostra em seus indicadores de
crescimento, que vem contribuindo cada vez mais com a comunidade, a medida que
preocupa-se em acolher, a cada ano, uma parcela maior de jovens demandantes de
um curso superior na área de Ciências Agrárias.
Autoria: Assessoria de
Comunicação UFRA
NO DIA DA LIBERTAÇÃO, REITOR
ANUNCIA CONCURSOS NA UNILAB
Uma tarde de festa, história e de boas notícias. Em
meio às homenagens pela celebração dos 127 anos de libertação dos escravos no
Ceará, no Campus da Liberdade, em Redenção, o reitor Paulo Speller anunciou o
lançamento dos primeiros concursos públicos na Unilab. “No momento em que
celebramos festivamente esta data, recebi a confirmação do MEC para os dois
concursos. São 30 vagas para docentes e 45 para servidores
técnico-administrativos, vagas para nível superior e de nível médio. Estou
divulgando agora e vamos preparar os editais para lançamento o mais rapidamente
possível,” disse o reitor.
A Unilab abriu suas portas na sexta-feira, 25 de
março, pela primeira vez, antes da aula inaugural no dia 25 de maio, para,
juntamente com a Prefeitura de Redenção, acolher seus estudantes, professores e
a comunidade do município e da região do Maciço de Baturité. Uma festa com direito
à música, maracatu, coral Music Girls, homenagens e presenças ilustres. Como
anfitrião, o próprio reitor Paulo Speller, pró-reitoras, professores e técnicos
da Unilab, e a prefeita Cimar Bezerra, de Redenção, com sua equipe,
representada pela secretária de Educação, Ana Paula Fonseca. A secretária foi
homenageada pela conquista do Selo de Educação para a Igualdade Racial,
conferido à Secretaria Municipal de Educação de Redenção, pela Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República
(SEPPIR/PR), segunda-feira, 21, em Brasília.
Entre os convidados presentes, o representante da
Unesco no Brasil, Vincent Defourny, que fez a doação da coleção História Geral
da África, em onze volumes, à Unilab, e outra para a Prefeitura de Redenção e a
terceira para a Universidade Federal do Ceará. O deputado federal Mauro
Benevides prestigiou a solenidade, quando ressaltou o papel integralista da
Unilab e a importância da universidade para a região. A jornalista Regina
Ribeiro, editora das Edições Demócrito Rocha, que lançou o livro “Descobrindo e
Construindo Redenção – História e Geografia”, o coordenador de Políticas
Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir), da Prefeitura de Fortaleza,
Luiz Antônio Bernardo, e outras autoridades.
Ao responder perguntas dos jornalistas, sobre a
importância da Unilab no âmbito das comemorações da libertação dos escravos no
contexto do município e da região do Maciço, Vincent Defourny disse que se
reveste de um significado muito especial, por ter sido Redenção o primeiro
município a abolir a escravidão, “uma figura de dominação totalmente injusta e
que, na época, mostrou que era e é possível manter novas relações e condições
igualitárias para todos”. Lembrou que a Unesco acompanha desde o início, a
comissão de implantação da Unilab e que vê com muito bons olhos. “Estamos muito
satisfeitos por constatar este projeto tomando corpo e vemos que a equipe do
reitor Speller está se empenhando, o município está participando de uma forma
fantástica. A Unilab é uma grande oportunidade para todos,” disse o
representante da Unesco.
Sobre a doação da coleção História Geral da África,
Vincent afirmou que fez questão de estar em Redenção, “atendendo convite do
reitor Speller e o fiz com muito carinho para fazer esta entrega especial para
a Unilab, da coleção. A Unesco gostaria de colocar este conhecimento acumulado
sobre a África dentro das pedras fundamentais da Unilab. Os tijolos são muito
importantes no momento de construir uma nova universidade. Este prédio está
ficando uma maravilha, e, por isso, gostaria de parabenizar a prefeitura por
esta acolhida e por disponibilizar este prédio. Sem isto, seria impossível dar
lugar à universidade, mas também importante é o conhecimento”, concluiu Vincent
Defourny.
Ainda na programação da tarde, Vincent proferiu
palestra sobre o tema “Educação, a utopia necessária”. Fez a citação de um
texto de Jacques Delors, que foi presidente da União Europeia, mas também foi
presidente de uma comissão da Unesco, para analisar os desafios da educação
para o século 21, que se chamou Comissão Delors, e publicou o livro “Educação,
um tesouro a descobrir”. Lembrou que as palabras introdutórias que leu, resumem
muito bem a importância da educação para a libertação. E, seguindo o caminho
dos quatro pilares da Comissão Delors, enumerou como fundamental para a
educação no Século 21: aprender a conhecer; é indispensável também, aprender a
fazer, como tambémaprender a ser, mas é também muito importante, aprender a
conviver, a viver juntos.
E para simbolizar o que a secretária Ana Paula
chamou de “reescrever a história do Município de Redenção, afirmando a nossa
história e origem negra”, foi feita a entrega solene do livro didático de
Geografia e História, pelo reitor Paulo Speller e pela prefeita Francisca
Bezerra, a dois estudantes da rede pública de ensino. E o local da entrega não
poderia ter sido outro senão o monumento que marca a libertação dos escravos,
em frente ao Campus da Liberdade, sede da Unilab, na entrada da cidade. Para
encerrar a solenidade, a participação do Maracatu Nação Fortaleza, que depois
saiu em cortejo até a Praça da Liberdade, em Redenção.
Autoria: Assessoria de
Comunicação UNILAB
CAMPUS DE PLANALTINA PROSSEGUE
EXPANSÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
O ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou
nesta quinta-feira, 17, o prédio da unidade acadêmica da Universidade de
Brasília (UnB) em Planaltina (DF). As edificações, de 4,5 mil metros quadrados,
têm 14 salas de aula, três laboratórios técnicos, quatro laboratórios de física
e química, biblioteca, centros acadêmicos e polos de cursos a distância. O
campus já atende a 1,1 mil estudantes, em quatro cursos superiores de vocação
agrária, em consonância com o arranjo produtivo local.
Entre deputados, acadêmicos, militantes da
educação, gestores e autoridades, como o governador do Distrito Federal, Agnelo
Queiroz, um indivíduo parecia mais importante. Exemplo vivo de como a chegada
de uma universidade pode impactar o contexto social de uma comunidade, Thiago
Oliveira Machado fez questão de acompanhar a inauguração do campus em que se
formou, no ano passado, em ciências naturais.
Aos 21 anos, Machado está formado, é professor
concursado da Rede Pública do Distrito Federal e acaba de ingressar no curso de
mestrado em ciências de materiais, que também será oferecido pelo campus da UnB
em Planaltina. Primeiro de seu núcleo familiar a ingressar em uma universidade
pública, ele resume sua experiência de maneira simples. “O melhor é que nem
precisei sair de Planaltina”, comemora o jovem, que é morador da cidade desde
os dois anos de idade.
Regra – Thiago não é exceção. Dos 1,1 mil
estudantes do campus da UnB em Planaltina, 70% são moradores da própria cidade
ou de três outras próximas: Sobradinho (DF), Formosa (GO) e Planaltina de
Goiás. O campus é um dos 126 que surgiram, em todo o país, com a política de
expansão das universidades federais. “Temos hoje 3,5 milhões de metros
quadrados em construção, o que é equivalente a 800 prédios como este da UnB”,
destacou o ministro Fernando Haddad. Apenas para aumentar as vagas em
universidades federais, os investimentos são de R$ 3,5 bilhões, R$ 1 bilhão a
mais do que foi anunciado quando do lançamento do Programa de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Para garantir o acesso da população à educação
superior, o Ministério da Educação conta com cinco programas, a saber: o Reuni,
o Programa Universidade para Todos (ProUni), a Universidade Aberta do Brasil
(UAB), o Financiamento Estudantil (Fies) e a expansão dos institutos federais
de educação, ciência e tecnologia. Garantir o acesso, entretanto, não é a única
preocupação. “É triste fechar 800 vagas em cursos de medicina, como fizemos,
sabendo que o Brasil precisa de médicos, mas precisamos ter certeza da
qualidade da educação”, relatou Haddad.
Para o reitor da UnB, José Geraldo, o plano de
expansão levou a universidade a uma espécie de refundação. “Com os recursos do
Reuni, a UnB terá uma expansão de sua área física de 50% até o final de 2013”,
contou. A universidade recebeu três novos campi nas cidades de Planaltina, Gama
e Ceilândia, todas no Distrito Federal.
Autoria: Ana
Guimarães
UNILAB: REITOR CONFIRMA INÍCIO
DAS AULAS EM MAIO
O Reitor da Universidade da Integração
Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Paulo Speller, anunciou,
em entrevista coletiva à imprensa, o novo calendário acadêmico que define o
início das aulas para o dia 25 de maio. A data se reveste de significativa
importância por ser dedicado pelas Nações Unidas, como o Dia da África. A data
será ratificada em reunião do Conselho Superior Universitário Pro-Tempore
(Consup), no próximo dia 16 de março.
O reitor destacou que a programação para a aula
inaugural está sendo elaborada. Na lista dos convidados, a presidenta Dilma
Rousseff, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ex-presidente Lula.
“Tudo vai depender da agenda. O convite foi feito durante assinatura de
protocolo de cooperação com o ministro da educação do Timor-Leste, João Câncio
Freitas, na presença da presidenta Dilma. Contamos com a presença de todos,
além do governador Cid Gomes, do reitor Jesual do Farias, da UFC, e demais
autoridades estaduais. O Campus da Liberdade, em Redenção, está muito bonito e
pronto para receber os estudantes brasileiros e estrangeiros.”
Paulo Speller ressaltou ainda que “mais de 90% dos
estudantes brasileiros aprovados, em seleção do Enem, são do Maciço de Baturité
e da região. Foram mais de três mil inscritos concorrendo as 180 vagas. Esta
primeira fase são cinco cursos oferecidos: Engenharia de Energias, Agronomia,
Administração Pública, Enfermagem e Ciências da Natureza e Matemática, além de
Ensino de Graduação.
Sobre o Campus das Auroras, segundo campus da UNILAB,
o reitor adiantou que o primeiro módulo estará em funcionamento a partir de
2013. Um complexo universitário que terá 100 mil m² de área construída, sendo
32% na fase um, e 68% na fase dois. “Será uma cidade universitária para abrigar
5 mil estudantes, 150 professores visitantes, unidades de ensino, dependências
para hospedagem, áreas de lazer. O terreno está localizado em ponto
estratégico, entre Acarape e Redenção, uma garantia de grande mobilidade urbana
para os dois municípios. Apesar de sermos uma Universidade nova, temos a
certeza de que estamos no caminho certo.”
Autoria: Assessoria
de Comunicação da Unilab
UFS instala campus de Lagarto
nesta segunda-feira
A partir desta segunda, 14, uma nova página será
escrita na história da Universidade Federal de Sergipe e do município de
Lagarto. Nesta data, às 9h no Espaço Cultural Charles Brício, ocorrerá a
instalação do campus de Ciências da Saúde de Lagarto, dando continuidade ao
processo de expansão e interiorização do ensino superior público no estado. No
primeiro vestibular da unidade, realizado em dezembro, foram oferecidas 300
vagas, distribuídas nos cursos de Farmácia, Nutrição, Enfermagem,
Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Inicialmente, as aulas serão ministradas numa sede
provisória, localizada no Colégio Estadual Abelardo Romero Dantas
(Polivalente). Nele, os calouros terão uma estrutura formada por blocos de
salas de aula, de administração e de laboratórios, além de um espaço de
vivência. Segundo o coordenador executivo do campus, Luiz Marcos, a sede
provisória possui também uma biblioteca com cerca de 7.500 exemplares. Outros 3
mil encontram-se em processo de catalogação.
No primeiro momento, algumas dificuldades podem
fazer parte do cotidiano de professores, técnicos e alunos. “É natural que,
inicialmente, passemos por diversas dificuldades, quer sejam técnicas,
orçamentárias, legais ou de recursos humanos. Nem tudo sai como planejamos,
principalmente por conta da multiplicidade de atores envolvidos e dos diversos
entraves burocráticos”, diz o coordenador.
Ainda de acordo com Luiz Marcos, “estas
dificuldades devem servir de estímulo para a construção conjunta de um campus
que virá a ser modelo na área de saúde, o que se traduzirá, futuramente, na
modificação da estrutura de atendimento à saúde da região, que será mais
próxima das necessidades da sociedade”.
Atualmente, formam a equipe do novo campus 30
técnicos administrativos e 11 professores efetivos. Trinta e três professores
temporários estão em fase de contratação, através de processo seletivo
simplificado. O edital saiu no Diário Oficial da União na sexta-feira, 4 de
março. “As inscrições acontecerão por dez dias úteis a partir desta
quinta-feira [10/3]. Provavelmente eles iniciarão as atividades na última semana
de março ou primeira semana de abril, logo após o término do processo seletivo
simplificado”, informa o coordenador.
Parceria
Para a reforma do Colégio Polivalente, sede
provisória do campus, a UFS contou com o apoio do Governo do Estado, que investiu
cerca de R$ 3,5 milhões na reforma do prédio.
Coube à UFS aplicar R$ 3,7 milhões, R$ 1 milhão em
equipamentos e R$ 1,4 milhão em livros. O restante do valor foi empregado na
sede permanente do campus: R$ 1 milhão em projetos de engenharia e R$ 320 mil
no cercamento deste terreno.
Segundo Luiz Marcos, o Plano Diretor e os projetos arquitetônicos da sede do
campus estão totalmente prontos. “Estamos, agora, finalizando os projetos de
engenharia - projetos complementares, como elétrico, hidráulico etc. - que
viabilizarão as licitações dos prédios ainda no primeiro semestre”.
Paralelamente, foi licitada a obra de
terraplanagem, drenagem, pavimentação e sinalização, que custará algo em torno
de R$ 5,8 milhões. A Construtora Celi, vencedora deste certame licitatório,
deverá receber a ordem de serviço no dia 14 de março, na solenidade de
implantação do campus.
Ao final, serão investidos mais de R$ 60 milhões,
oriundos dos governos estadual e federal. “Além do fato de interiorizar a
educação superior pública, a abertura de cursos tão importantes tem duas
novidades adicionais: uma grande sintonia com o governo do estado e com o
Sistema Único de Saúde - que é uma pactuação prévia para formar profissionais
para o SUS – e a inovação quanto ao aspecto pedagógico a ser utilizado no
campus, que é a aprendizagem baseada em problema [saiba mais abaixo]”, informa
o reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho.
Metodologia
O campus de Lagarto vai inaugurar em Sergipe uma
nova metodologia de ensino. Trata-se da Aprendizagem Baseada em Problemas
(ABP), também chamada no Brasil de PBL. A aprendizagem se dá através de
problemas ou cenários apresentados aos alunos.
Nesta metodologia, enfatiza-se o aprendizado
auto-dirigido, centrado no estudante. O professor funciona como uma espécie de
tutor que conduz, quando necessário, a discussão dos alunos sobre os problemas
analisados. Leia a entrevista com o professor Mário Adriano dos Santos,
coordenador acadêmico do campus de Lagarto, sobre a ABP.
Medicina e Odontologia
Em 9 de dezembro de 2010, o Conselho Nacional de
Saúde (CNS) deu o parecer favorável a aprovação do curso de Medicina. O curso
deve entrar no vestibular 2012, que acontece em dezembro deste ano. Serão 50
vagas anualmente no turno integral (manhã e tarde) e com duração de 12
semestres letivos.
Já Odontologia, que também necessita de parecer
favorável para entrar em funcionamento, ainda não foi apreciado pelo conselho,
e a reunião para tanto ainda não tem data marcada.
Autoria: Assessoria de
Comunicação UFS
EDITAL DO REUNI DISTRIBUI 1054
BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO PARA 2011
A Coordenadoria do Reuni na UFPR divulgou, na
sexta-feira, 5, o edital 01/2011 com a distribuição de 1054 bolsas, 671 de
mestrado e 383 de doutorado. O número pode aumentar, pois alguns programas com
pendências na entrega de relatórios 2010 não tiveram, ainda, seus números
divulgados. Para mestrado, o valor mensal da bolsa é de R$1.200,00 e, para
doutorado, R$1.800,00.
Para receber o benefício, os alunos devem estar
cadastrados no Cadastro de Discentes, devem ter conta no Banco do Brasil,
assinar Termo de Compromisso e não manter nenhum tipo de vínculo empregatício.
Todos os documentos podem ser baixados no site da Pró-reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação(PRPPG) ou aqui. Todos os documentos devem ser enviados até dia 15
de março, às 12 horas. O edital com o resultado e as instruções para o
cadastramento de bolsistas podem ser baixados aqui.
PPGs
Os programas de pós-graduação que mais receberam
bolsas foram Ciências Farmacêuticas (33 de mestrado e 26 de doutorado),
Educação (46 de mestrado e 18 de doutorado) e Engenharia Florestal (42 de
mestrado e 30 de doutorado). Ao contrário de 2010, em 2011 houve uma demanda
maior que a disponibilidade de bolsas. O critério de distribuição foi elaborado
pela PRPPG, mas houve pouca diferença entre o que foi solicitado e a oferta.
Autor: Mário
Messagi Jr.
RECURSOS DOBRAM EM OITO ANOS NAS
UNIVERSIDADES FEDERAIS
O Programa de Expansão e Reestruturação das
Universidades Federais (Reuni) permitiu que as universidades retomassem seu
processo de crescimento. O orçamento mais que dobrou desde 2003. Naquele ano, o
conjunto das universidades federais recebeu um orçamento total de 9,6 bilhões.
Em 2011, de acordo com a previsão orçamentária, serão 23,6 bilhões para as 59
universidades federais em funcionamento, em valores corrigidos.
A partir do Reuni e programa de Expansão, foram
criadas 14 novas universidades federais, 126 novos campi universitários e o
número de municípios atendidos passou de 114 em 2003 para 230 em 2011, o que
garantiu a interiorização do ensino superior público.
A ampliação do acesso também pode ser mensurado
pelos números de vagas e matrículas. O total de matrículas nos cursos de
graduação presenciais nas universidades federais passou de 527,7 mil em 2003
para 696,7 mil em 2009. A oferta de vagas, que em 2003 era de 109,2 mil chegou
a 187 mil em 2010 e a projeção é de que chegue a 243,5 mil até 2012. Os dados
são do Censo da Educação Superior.
Para atender a demanda de ingresso dos novos
alunos, foram contratados professores e técnicos administrativos. Atualmente,
as 59 universidades federais possuem um total 69 mil docentes e 105 mil
técnicos administrativos.
Os recursos para assistência estudantil também
aumentaram. Foram R$ 125 milhões em 2008, primeiro ano do programa, e a
previsão para este ano é de R$ 395 milhões. Esse orçamento é repassado as
universidades federais por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil
(Pnaes), a partir do qual as universidades promovem ações voltadas de
assistência, como moradia, alimentação, transporte, e programas de auxílio.
Autor: Assessoria de Comunicação Social do MEC
RESIDÊNCIA MÉDICA NA UFTM OFERECE
13 VAGAS
Uberaba (MG) - Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
abre 2º processo seletivo para os Programas de Residência Médica 2011. Entre 7
e 11 de março, as inscrições, exclusivamente pela internet, vinculadas à taxa
no valor de R$ 120.
São oferecidas 13 vagas, duas na especialidade
Medicina de Família e Comunidade, uma em Patologia, duas em Medicina Intensiva,
duas em Cardiologia, uma em Hematologia e Hemoterapia e duas em Medicina
Intensiva Pediátrica. No caso da especialidade Opcional em Pediatria, há uma
vaga para cada subespecialidade: Hematologia e Hemoterapia Pediátrica,
Endocrinologia Pediátrica e Cirurgia do Trauma.
Etapas - Os candidatos devem entregar a documentação
enumerada no item V do edital à Comissão Permanente de Concursos Discentes,
localizada à avenida Frei Paulino, 30, até 11 de março, havendo possibilidade
de envio por correio dos documentos, sendo aceita como data máxima de postagem
o dia 11.
O processo seletivo será realizado em duas etapas:
prova escrita, dia 19 de março, e análise curricular padronizada. O gabarito da
primeira etapa será divulgado no dia de aplicação da prova, a partir das 15h,
neste sítio.
Autoria: Assessoria de Comunicação da UFTM
CAMPUS DE CAMPINA GRANDE GANHA
MODERNO BLOCO DE SALAS DE AULA
Bloco CAA conta com quatro pavimentos e 24 salas de
aula. Inauguração aconteceu na tarde desta terça-feira
Campina Grande (PB) - Marcando o início das aulas do
período 2011.1, o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG),
Thompson Mariz, inaugurou na tarde desta terça, 15, o Bloco CAA. Localizada em
frente à Biblioteca Central, no campus de Campina Grande, a estrutura conta com
quatro pavimentos, rampas de acesso, dois elevadores, bebedouros e 24 salas de
aula, sendo oito salas com capacidade para 110 alunos e 16 salas que podem
comportar até 70 alunos.
A inauguração contou com a presença de diretores de
Centro, pró-reitores e membros da comunidade acadêmica. Na ocasião, Mariz
ressaltou que a obra é fruto de um trabalho dedicado de uma equipe. “A entrega
deste prédio é fruto de um planejamento realizado por uma equipe de
profissionais empenhados no desenvolvimento desta instituição. Graças a este
trabalho estamos entregando uma das mais belas obras deste campus”, afirmou.
A obra, que durou cerca de dois anos para ser
concluída, custou R$ 3 milhões. No local, serão ministradas aulas dos centros
de Ciência e Tecnologia (CCT), de Engenharia Elétrica e de Informática (CEEI),
e de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
As salas de aula vão contar ainda com ambientes
climatizados, datashow, computadores, microfones e quadros de vidro. “Nossa
intenção é modernizar a UFCG, tanto na infraestrutura quanto no aspecto de mídia,
possibilitando que os professores possam dinamizar suas aulas com estes
suportes”, ressaltou o pró-reitor de Ensino, Vicemário Simões.
A previsão é que, no início do segundo semestre,
todos os equipamentos já estejam instalados. Computadores e aparelhos de
ar-condicionado já foram comprados. Os demais equipamentos e a contratação da
empresa para instalação dos mesmos estão em processo de licitação.
“A infraestrutura básica, com quadro e carteiras,
já está disponível e a partir desta quarta os alunos já poderão assistir aulas
aqui”, finalizou Vicemário.
Autoria: Assessoria de Comunicação da UFCG
UFMA CONCEDE GRAU AOS PRIMEIROS
OCEANÓGRAFOS DO MARANHÃO
O curso recebeu esta nova denominação em
conformidade com o projeto pedagógico do MEC
São Luís (MA) - A Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
concedeu, na noite da última sexta-feira (11) no Palácio Cristo Rei, grau aos
primeiros formando do Curso de Oceanografia do Estado do Maranhão. Ao todo
foram seis formandos, sendo cinco de Oceanografia e uma formanda remanescente
do Curso de Ciências Aquáticas.
Para que estes recém-graduados recebessem o título
de bacharéis em Oceanografia foi necessário a inclusão de mais três
disciplinas, a fim de adequar ao novo currículo, o que impediu a estes futuros
profissionais de se formarem no mesmo período que os demais cursos da UFMA, por
esta razão, a Universidade realizou uma formatura especial para estes
concludentes.
A professora Flávia Morchel, paraninfa da
cerimônia, explica que este momento é muito importante para a Universidade, o
Estado e País. “Contando com a UFMA, são ao todo 13 cursos de Oceanografia
existentes no Brasil, o que não são muitos, mas são todos de muita importância,
considerando que o nosso litoral possui dimensões continentais com riquezas
vastas. Nós temos uma realidade mundial de fome, de problemas climáticos,
globais e por isso, a oceanografia, o estudo do mar, se revela como um dos
momentos mais promissores do século XXI”, explica a docente.
Ela fala também que o curso de Ciências Aquáticas
foi uma primeira experiência na ideia de inovar os estudos sobre os rios, mares
e lagos. “Fizemos uma transição por apoio e recomendação dos comitês da Capes e
do MEC, no qual verificaram que para o nosso curso ser de Oceanografia, só
seriam necessários alguns ajustes, considerando que o curso já possui conselhos
regionais e federais”, complementa Flávia afirmando que para receberem o
diploma de bacharéis em Oceanografia, era necessário a inserção das disciplinas
Oceanografia Física, Geofísica e Navegação em seus diplomas.
Abraão Martins Terceiro, orador oficial, agradeceu
à professora Maria do Socorro Saraiva Pinheiro, pela coragem de assumir uma
luta a fim de que o Curso de Ciências Aquáticas recebesse esta nova
denominação. “Nossa missão não acaba por aí, pois somos os primeiros
oceanógrafos do Estado formados pela Universidade Federal do Maranhão. Peço a
Deus que continue nos guiando pelo caminho da paz, ética e principalmente
sustentabilidade ambiental, para que trabalhemos com profissionalismo, visando
o crescimento e desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou.
Segundo o Reitor Natalino Salgado, o curso iniciado
sob o nome de Ciências Aquáticas recebeu esta nova denominação em conformidade
com o projeto pedagógico do Ministério da Educação (MEC). “Diante de um cenário
de tantas conquistas alcançadas mediante a ajuda soberana de Deus e o esforço
coletivo de todos, detenho meu olhar neste momento ao ineditismo deste evento
ao contemplar a primeira turma formada em Oceanografia, pois significa que
vocês formandos, estão participando e fazendo história. Tenho a confiança de
afirmar que vocês são herdeiros de um desafio que justifica uma característica
fundamental da natureza humana: a capacidade de explorar, conhecer e
transformar”, finalizou o reitor.
Autoria: Assessoria
de Comunicação da UFMA
Fontes: