domingo, 17 de março de 2013

DESSEMELHANÇAS ENTRE CURSOS SUPERIORES SEQUENCIAIS E CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO


Blog História do Ensino Superior Brasileiro, de autoria de Álaze Gabriel.


DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DO ENSINO SUPERIOR
COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES DE ESPECIALISTAS DE ENSINO
 
INTRODUÇÃO

Os cursos seqüenciais são cursos de nível superior mas não têm o caracter de graduação. O que se busca ao definir-se um curso seqüencial é uma formação específica em um dado "campo do saber" e não em uma "área de conhecimento e suas habilitações".  Por exemplo, na área de computação, pode-se ter um Curso Seqüencial em  Redes de Computadores, onde o objetivo é claro e pode ser atingido em um prazo relativamente curto.
 Os cursos seqüenciais são considerados, assim, uma modalidade de curso superior onde os alunos podem, após concluírem o ensino médio, obter uma qualificação superior, ampliando seus conhecimentos em um dado campo do saber, sem a necessidade de ingressar em um curso de graduação.
 Os cursos seqüenciais podem ser feitos antes, durante ou depois de um curso de graduação, permitindo que os alunos possuam diploma de graduação mas não exigindo o diploma de graduação em todos os casos (apenas nos cursos seqüenciais de complementação de estudos exige-se o diploma de graduação ou estar cursando a graduação). Assim fica claro que um curso seqüencial é diferente de um curso de graduação, ou de um programa de pós-graduação ou mesmo de um curso de extensão.
Um ponto importante a ser considerado é que os cursos seqüenciais não devem ser entendidos como uma simples ponte de ligação para os cursos de graduação e nem uma abreviação curricular de um curso de graduação. Os objetivos dos cursos seqüenciais são distintos dos objetivos dos cursos de graduação, embora as grades curriculares dos cursos seqüenciais possam contemplar disciplinas semelhantes às oferecidas nos cursos de graduação.
 Por outro lado, as instituições que mantêm cursos seqüenciais podem definir regras claras para o aproveitamento de disciplinas cursadas em cursos seqüenciais em cursos de graduação, nos quais os alunos devem, obrigatoriamente, passar por processo seletivo e a equivalência seja dada quando os conteúdos das disciplinas forem equivalentes ou contidos nas disciplinas cursadas.
 Com relação à titulação, os cursos seqüenciais não conferem título equivalente ao  de Bacharel, Tecnólogo ou Licenciado, que são títulos tradicionalmente existentes para cursos de graduação.
 Com relação à denominação, os cursos seqüenciais não devem ser oferecidos com denominações que possam ser confundidas com as tradicionalmente utilizadas para cursos de graduação. Cada curso seqüencial, de acordo com o campo do saber coberto, deverá  ter uma denominação específica que  traduza seus objetivos.
 Há dois tipos de cursos seqüenciais definidos pelo MEC: Cursos Seqüenciais de Complementação de Estudos, com destinação individual ou coletiva e conduzindo à obtenção de certificado, atestando que o aluno adquiriu conhecimentos em um campo do saber (neste tipo de curso é exigido que o aluno tenha diploma de graduação ou que esteja freqüentando um curso de graduação) e Cursos Seqüenciais de Formação Específica, com destinação coletiva e conduzindo à obtenção de diploma.
 No caso dos cursos seqüenciais de complementação de estudos, com destinação individual, a  criação depende da existência de vagas em disciplinas dos cursos de graduação, oferecidos pela instituição e que já tenham sido reconhecidos pelo MEC.  Nesse caso, as instituições devem definir e publicar uma lista das disciplinas nas quais existem vagas e os interessados apresentam à instituição uma proposta de seqüência de disciplinas que desejam cursar. A instituição deve, então, analisar a proposta, verificando a coerência da mesma e considerando que o conjunto de disciplinas deve contemplar um campo do saber. Os requisitos para ingresso são definidos pela própria instituição.
 No caso dos cursos seqüenciais de complementação de estudos, com destinação coletiva, a criação pode ser feita sem autorização prévia do MEC e esses cursos não são objeto de reconhecimento, havendo apenas uma avaliação periódica, por amostragem. Porém, esses cursos devem estar atrelados a cursos de graduação, reconhecidos pelo MEC, cuja renovação do reconhecimento deverá levar em consideração os resultados obtidos pelos cursos seqüenciais avaliados.
 Ambas modalidades (individual e coletiva) estão dispensadas de obedecer ao ano letivo regular mas continuam sujeitas às normas gerais dos cursos de graduação, no que diz respeito a freqüência e aproveitamento. A proposta curricular, prazo para integralização e  carga horária são definidos pela instituição.
 Os cursos seqüenciais de formação específica têm destinação exclusivamente coletiva e devem passar por processos de autorização e reconhecimento, seguindo os procedimentos adotados para os cursos de graduação. O oferecimento de um curso seqüencial de formação específica, porém,  está atrelado à existência de um curso de graduação, reconhecido pelo MEC, na área de conhecimento à qual o curso seqüencial estará vinculado. A carga horária não poderá ser inferior a 1600 horas e o prazo de integralização do curso não pode ser inferior a 400 dias letivos. Esses cursos não precisam obedecer ao ano letivo regular mas devem seguir as normas gerais dos cursos de graduação (controle de freqüência e avaliação de conhecimento).
 O processo de autorização ou reconhecimento dos cursos seqüenciais de formação específica seguem procedimentos semelhantes aos utilizados para os cursos de graduação, onde as Instituições submetem à SESu um projeto do curso informando o projeto pedagógico, o perfil do profissional, as condições de infra-estrutura, o perfil do corpo docente, etc. O reconhecimento de um curso dessa natureza deve ser solicitado após um ano de funcionamento do curso ou até um ano antes de diplomar a primeira turma do curso.
 Os alunos formados em cursos seqüenciais (de qualquer tipo) não terão acesso a cursos de pós-graduação stricto sensu, mas somente e especificamente os lato sensu, uma vez que os cursos seqüenciais não são cursos de graduação. Porém, considerando-se concursos públicos que especifiquem apenas o requisito de ser portador de diploma superior, os formados em cursos seqüenciais poderão se inscrever. Os concursos que queiram excluir os formados em cursos seqüenciais deverão especificar que os candidatos devam ser portadores de diploma de curso superior de graduação.
 Assim, considerando-se que os cursos seqüenciais de complementação de estudos (individual ou coletivo) não passam por processo de autorização nem de reconhecimento, o que se pretende analisar neste documento, são os cursos seqüenciais de formação específica, dentro da área de Computação.
 Na área de computação e informática, as matérias da formação  tecnológica poderão ser consideradas "campos do saber", para desenvolvimento de cursos sequenciais: Redes de Computadores, Banco de Dados, Computação Gráfica, Engenharia de Software, Sistemas Operacionais etc.

LEGISLAÇÃO
 
Nos termos da LDB,  Art. 44, inciso I,  as IES poderão oferecer cursos sequenciais. As Portarias MEC No. 482, de 7 de abril de de 2000,  No. 606, de 8 de abril de 1999, No. 612 de 12 de abril de 1999 e a Resolução CES/CNE No. 1, de 27 de janeiro de 1999 disciplinam a matéria.

Os cursos sequenciais são de dois tipos:

I -   cursos superiores de formação específica, com destinação coletiva, conduzindo a diploma;
II -  cursos superiores de complementação de estudos, com destinação coletiva ou individual, conduzindo a certificado .

Para ambos os cursos é exigido o certificado de nível médio.
Os cursos superiores de complementação de estudos com destinação coletiva só poderão se oferecidos por instituição de ensino com um ou mais cursos de graduação reconhecidos. A proposta curricular dos cursos, a respectiva carga horária e seu prazo de integralização serão estabelecidos pela instituicão que os ministre.
Os cursos superiores de complementação de estudos com destinação individual serão propostos por candidatos interessados em seguir disciplinas que configurem um campo do saber e nas quais haja vaga em curso de graduação reconhecido.
A carga horária dos cursos de formação específica não será inferior a 1.600 horas nem poderá ser integralizada em prazo inferior a 400 dias letivos, nestes incluídos os estágios ou práticas profissionais ou acadêmicas, ficando a critério da instituição de ensino os limites superiores da carga horária e do prazo máximo de sua integralização. As Instituições de Ensino deverão possuir um curso de graduação da área de computação e informática reconhecido para oferecer cursos sequencias da área de formação específica.
Do ponto de vista da área de computação e informática os cursos sequenciais de formação específica se aplicam nos seguintes casos:

1) Formação de profissionais em uma área tecnológica da computação (Redes de computadores, Computação gráfica, Banco de Dados etc): São profissionais com competência para "usar" o recurso tecnológico de forma eficiente e econômica. São cursos voltados para os que possuem vocação para fazer um curso rápido e a imediata inserção no mercado de trabalho. Esses cursos não diferem muito dos cursos de Tecnologia.

2) Fomação complementar na área de computação: Os interessados nesses cursos são profissionais de outras áreas que desejam complementar seus conhecimentos na área de computação, com vistas a exercer com  mais eficiência suas profissões. Por exemplo,  cursos sequenciais para médicos, engenheiros, administradores, advogados etc.

Os procedimentos de autorização de cursos sequenciais são idênticos  aos de autorização de qualquer curso (www.inf.ufrgs.br/mec/ceeinf.autorizacao.html ) e, da mesma forma, os procedimentos para reconhecimentos de cursos sequenciais são idênticos  aos de reconhecimento de qualquer curso ( www.inf.ufrgs.br/mec/ceeinf.reconhecimento.html).
Conforme Art. 3o. da Portaria NO. 482 de 7 de abril de 2000, as instituicoes de ensino superior deverão comunicar à SESu a abertura de cursos sequenciais de fomação específica ou de complementação de estudos com destinação coletiva.
 
Solicitações de maiores esclarecimentos poderão ser remetidas para o endereço: ceeinf@inf.ufrgs.br
 
Acessado em 17/03/13, às 18:00hs.

PERGUNTAS RESPONDIDAS SOBRE CURSOS SEQUENCIAIS E TECNOLÓGICOS

1.      CURSOS SEQUENCIAIS

Após concluir um curso seqüencial posso fazer pós-graduação?

Sim. Após a conclusão do curso seqüencial de formação específica o aluno poderá participar do processo de seleção para pós-graduação, porém somente lato sensu especificamente – entretanto, não concede acesso a pós-graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado), devendo cumprir as exigências das instituições de ensino e do edital de seleção dos candidatos.
Os cursos seqüenciais de complementação de estudos, onde os alunos apenas fazem determinadas matérias, não expedem diplomas e sim certificado, como o ingresso em uma pós-graduação exige a disponibilização de diploma, bem como o cumprimento das exigências da Instituição de Ensino, tal modalidade não permite o avanço na carreira acadêmica, mas tão somente na profissional.

Os cursos seqüenciais são superiores e de graduação?

Os cursos seqüenciais são superiores, porém não são de graduação e estão divididos em: seqüencial de formação específica (confere diploma ao final do curso) e seqüencial de complementação de estudos (confere certificado ao final do curso).

Para qual concurso posso me candidatar tendo curso seqüencial?

Concursos que exijam em seu edital somente formação em nível superior.

Quais os cursos considerados de graduação?

Os cursos considerados de graduação são: os bacharelados, as licenciaturas e os tecnólogos. Os bacharelados proporcionam a formação exigida para que se possam exercer as profissões regulamentadas por lei ou não. Na maior parte dos cursos é expedido o título de bacharel, como em Administração e Direito.
A licenciatura habilita para o exercício da docência em educação básica (da educação infantil ao ensino médio). Os tecnólogos são de graduação com características especiais, e obedecerão às diretrizes contidas no Parecer CNE/CES 436/2001, bem como conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo.

Quais são os cursos considerados superiores?

Os cursos superiores abrangem, entre outros, os cursos de graduação e os seqüenciais.

2.      CURSOS TECNOLÓGICOS

Onde posso consultar as instituições que oferecem os curso de tecnólogos?

A consulta de Instituições de Ensino Superior que oferecem cursos tecnólogos pode ser feita pelo site do SiedSup.

Os cursos superiores de tecnologia são de graduação?

Sim, conforme a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, “os cursos superiores de tecnologia são de graduação, com características especiais, e obedecerão às diretrizes contidas no Parecer CNE/CES 436/2001 e conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo.

Posso concorrer a uma vaga em concursos públicos com diploma de Tecnólogo?

A designação da qualificação do servidor é de autonomia do contratante, contudo, caso a exigência seja de nível superior e/ou graduação, o formado em cursos tecnólogos está apto a prestar o concurso. Ressalte-se a exceção em caso de solicitação específica da formação em licenciatura e/ou bacharelado. Portanto, o fator determinante é o teor do edital de cada concurso no qual estarão discriminados os títulos exigidos.

Posso fazer pós-graduação depois do curso de tecnólogo?

Sim, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB sim, pois o Art. 44, inciso III especifica que os cursos de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, são abertos a candidatos diplomados em curso de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e o edital de seleção dos candidatos.

Qual a diferença entre curso técnico e curso tecnológico?

Cursos técnicos são programas de nível médio com o propósito de capacitar o aluno proporcionando conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo, e os cursos tecnológicos classificam-se como de nível superior. 
Acessado em 17/03/13, às 18:00hs.

Fontes Adicionais:







quinta-feira, 14 de março de 2013

REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS - REUNI



Blog História do Ensino Superior Brasileiro, de autoria de Álaze Gabriel.


O QUE É O REUNI

A expansão da educação superior conta com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior.
Com o Reuni, o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior. Os efeitos da iniciativa podem ser percebidos pelos expressivos números da expansão, iniciada em 2003 e com previsão de conclusão até 2012.
As ações do programa contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas que têm o propósito de diminuir as desigualdades sociais no país.
O Reuni foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, e é uma das ações que integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

EXPANSÃO

A expansão da Rede Federal de Educação Superior teve início em 2003 com a interiorização dos campi das universidades federais. Com isso, o número de municípios atendidos pelas universidades passou de 114 em 2003 para 237 até o final de 2011. Desde o início da expansão foram criadas 14 novas universidades e mais de 100 novos campi que possibilitaram a ampliação de vagas e a criação de novos cursos de graduação. 



NOVAS UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS VÃO ABRIR 850 MIL VAGAS

A abertura de 250 mil vagas de ingresso nas universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em 2014, é um dos resultados que a presidenta da República, Dilma Rousseff, espera alcançar com a terceira fase da expansão universitária e profissional, anunciada nesta terça-feira, 16. 
O acesso à educação e ao conhecimento, segundo a presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores possam dele se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo federal, na sua visão, busca superar décadas de atraso e preparar a nação para o futuro.
“Em dois anos, só a Petrobrás vai gerar uma demanda de 230 mil técnicos em petróleo e gás”, explicou Dilma. Mas o Brasil, avisou, também precisa de quadros preparados para atender setores internacionais de alta tecnologia que estão aqui chegando. 
A terceira etapa da expansão da educação superior compreende a criação de quatro universidades federais que serão instaladas no Pará, no Ceará e na Bahia e a abertura de 47 câmpus universitários. Desses câmpus, 20 serão instalados até 2012 e os outros 27, até 2014. Já a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terá 208 novas unidades, distribuídas em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. 
Para executar o programa, o governo federal vai investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14 milhões no caso de câmpus universitário. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é o valor mínimo para iniciar as atividades.
De acordo com Haddad, as novas universidades, os câmpus e as unidades de educação profissional que começam a ser construídos no governo de Dilma Rousseff atendem critérios técnicos de reparação de uma injustiça histórica de muitas décadas, que isolou populações do acesso à educação e ao conhecimento.
“A terceira fase da expansão universaliza o atendimento aos Territórios da Cidadania”, explicou, “que são áreas de concentração populacional com pouco acesso aos bens mais necessários.” 
Segundo Haddad, dos 120 territórios da cidadania, 117 serão atendidos agora. Os três restantes, que têm população menor, serão incluídos na próxima etapa. O G 100, grupo que reúne 103 cidades com mais de 80 mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano, também será beneficiário da expansão. Segundo o ministro, 83 cidades do G 100 estão incluídas. “Promover a educação, a saúde, a cultura, somando esforços de diversos ministérios, foi o caminho escolhido pelo governo federal para erradicar a pobreza.” 
Critérios – Para definir o número de câmpus universitários e de escolas de educação profissional por estado, o governo federal orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com arranjos produtivos locais (Apl).  

Autora: Ionice Lorenzoni

UFRJ APROVA COMPLETA ADESÃO AO ENEM

Na sessão desta quinta-feira, 30 de junho, o Conselho Universitário (Consuni)  decidiu que o acesso aos cursos de graduação da UFRJ em 2012 será feito pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo Sistema de Seleção Unificado (SiSU), excetuando as vagas para cursos que exijam Teste de Habilidade Específica (THE). Além disso, o percentual de vagas destinadas à ação afirmativa foi ampliado para 30%. 
A decisão – resultado de intenso e democrático debate entre pontos de vista conflitantes – decorre da percepção majoritária de que o exame nacional é um instrumento mais democrático para que o acesso à UFRJ (e ao ensino superior público como um todo) seja socialmente mais inclusivo do que o tradicional modelo de prova discursiva elaborado pela própria universidade. 
Para o professor Fernando Amorim, representante dos professores associados do Centro de Tecnologia (CT), “o Enem é a possibilidade de termos uma política de Estado para a educação, e não apenas uma política de governo. Temos que olhar o sistema como um todo”, defendeu o professor, para quem, é o momento de a UFRJ participar desse processo. 
Marcello Corrêa e Castro, decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), argumentou que a decisão faria a universidade abrir mão de sua autonomia para transferir uma prerrogativa sua ao governo federal, ou fundações por ele contratadas. Na visão do decano, a prova discursiva elaborada pela UFRJ sinaliza às escolas a necessidade de adotarem modelos pedagógicos “menos emburrecedores, menos adestradores”. 
Corrêa ressaltou que, em 2011, o concurso de acesso próprio incluiu na UFRJ mais jovens de escolas públicas estaduais do que o Enem, e lamentou que a Comissão de Acesso, do Conselho de Ensino de Graduação (CA- CEG) não tivesse sido consultada antes que o Consuni tomasse sua decisão.  “A CA-CEG é onde subsiste o acúmulo das discussões sobre acesso, e ela não possui menor acuidade acerca da função social da universidade”, ressaltou o professor. 
A pró-reitora de Extensão, Laura Tavares, destacou, por sua vez, que o Enem oferece a estudantes de todo país uma prova única e gratuita, em vez do modelo antigo de dezenas de vestibulares elaborados por cada instituição, a título oneroso, acessíveis somente à classe média. 

Ampliação da ação afirmativa 

No decorrer da sessão, o reitor Aloísio Teixeira abriu mão da proposta original da Reitoria, de manter o percentual de vagas, destinadas à ação afirmativa, em 20% em favor da proposta feita por Marcelo Paixão, representante dos professores adjuntos do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), de ampliar a cota para 30%, já para o ano de 2012,e manter o debate para a sua progressiva ampliação. A proposta de Paixão também recebeu adesões dos estudantes que pleiteavam que metade das vagas fosse destinada às ações afirmativas, e foi aprovada por vasta maioria. Os conselheiros não obtiveram a mesma sintonia na votação seguinte, e quatorze conselheiros defenderam que o critério para ação afirmativa deveria ser somente a renda familiar per capita de até um salário-mínimo, ao passo que outros quatorze conselheiros votaram a favor da proposta original da Reitoria, de combinar esse critério com a exigência de que os beneficiários tenham cursado todo ensino médio na rede pública estadual. Coube ao reitor o voto de Minerva em favor da combinação de ambos os critérios.
Assim, o acesso aos cursos de graduação da UFRJ para 2012 será feito pelo Enem/SiSU (exceto pelos cursos que demandem THE) e 30% das vagas serão destinadas a estudantes da rede pública estadual, cuja renda familiar per capita não exceda um salário-mínimo. 

Autor: Bruno Franco - Assessoria de Comunicação da UFRJ

INSCRIÇÕES PARA 26 MIL VAGAS COMEÇAM DIA 15 DE JUNHO

As inscrições para a edição do segundo semestre deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação serão abertas na quarta-feira, 15, e vão se estender até o 19 próximo. A oferta é de 26.336 vagas em universidades federais e estaduais e nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O número supera em 59% a oferta do processo do segundo semestre de 2010, quando 35 instituições participaram, com de 16 mil vagas. O Sisu seleciona candidatos para a educação superior pública. 
As vagas são oferecidas por 19 universidades federais, 23 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefet) e quatro universidades estaduais. Podem fazer a inscrição no Sisu os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e obtiveram nota, mesmo que mínima, na redação. 
As inscrições serão realizadas em uma única etapa. Os candidatos podem fazer, em ordem de preferência, até duas opções de cursos entre as instituições participantes. Durante o período de inscrições, pode alterar as opções, com base na nota de corte (nota mínima) divulgada ao fim de cada dia — vale a última inscrição confirmada. 
Ao fim das inscrições, serão feitas duas chamadas. Em cada uma delas, o estudante terá prazo para efetuar a matrícula na instituição para a qual foi selecionado. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 22 próximo. A matrícula dos selecionados está prevista para os dias 27 e 28. Em 2 de julho, será divulgado o resultado da segunda chamada, com prazo de matrícula de 5 a 6 de julho. Os selecionados na primeira opção, mesmo que não tenham feito a matrícula, serão excluídos do processo.
Espera - Após as duas chamadas regulares, estará à disposição das instituições participantes uma lista de espera, a ser utilizada de forma prioritária para o preenchimento de vagas não ocupadas. Podem entrar na lista os candidatos não selecionados em nenhuma das opções nas chamadas regulares -- o estudante pode manifestar interesse na lista de espera apenas para o curso correspondente à primeira opção. O prazo para declarar interesse em permanecer na lista vai de 2 a 7 de julho. 
O edital nº 7, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu), com as regras e cronograma da seleção unificada, foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 9, seção 3, página 46.

Assessoria de Imprensa da Sesu

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA RECEBE INVESTIMENTO DE R$ 70 MILHÕES

Programas de extensão universitária de todo o país receberão R$ 70 milhões do Ministério da Educação no próximo ano para execução de suas atividades. O valor corresponde ao orçamento que será destinado às ações selecionadas pelo edital 2011 do Programa de Extensão Universitária (Proext). 
Entre 1.626 propostas recebidas, foram contemplados 709 projetos e programas, que receberão recursos para desenvolver ações voltadas à promoção de políticas públicas sociais. O conjunto dos projetos aprovados envolve em sua execução 709 coordenadores, 3.378 professores, 7.401 alunos e 559 técnicos. 
Criado em 2003, o Proext passou por significativo crescimento, tendo o Edital 2011 recebido o dobro do orçamento do último ano. Foram R$ 35 milhões em 2010 e serão R$ 70 milhões neste ano. 
As 13 linhas temáticas que integram o edital foram definidas a partir das políticas públicas sociais desenvolvidas pelos ministérios participantes. Além de oito ministérios, do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, as secretarias de Direitos Humanos e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial participam pela primeira vez do Proext. 
A partir da divulgação do resultado, os recursos do Proext serão transferidos a universidades federais e estaduais e a institutos federais de educação, ciência e tecnologia no início do próximo ano. O monitoramento e avaliação da execução dos projetos são realizados por meio de um sistema informatizado do qual participam todos os ministérios parceiros. 
A extensão universitária caracteriza-se por um conjunto de ações de caráter educativo e interdisciplinar que permitem a interação entre a universidade e a sociedade. Na avaliação do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, é por meio da atividade de extensão que a universidade coloca em prática sua função social. “Além de fazer parte da formação acadêmica dos jovens, é a partir de um trabalho conjunto entre estudantes, professores e servidores que a universidade tem a possibilidade de refletir e agir em relação às questões sociais do país”. 
Autor: Rúbia Baptista 

EXPANSÃO FAZ CRESCER NÚMERO DE MATRÍCULAS EM CURSOS NOTURNOS

Em 1999, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) tinha cerca de 40 alunos matriculados no turno da noite, no curso de licenciatura em física. Em 2005, as matrículas subiram para 80, com o começo do segundo curso noturno, o de licenciatura em geografia. Em 2009, a instituição registrou 33 cursos de graduação presenciais noturnos e 1.988 matrículas. 
O crescimento de cursos e de matrículas no turno da noite, segundo o pró-reitor de ensino e graduação da UFBA, Ricardo Carneiro de Miranda Filho, foi consequência da política de expansão das instituições federais, iniciada em 2005, e se fortaleceu em 2007, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). 
Salas de aula, biblioteca e demais espaços públicos da universidade ficavam ociosos à noite. Com os recursos do Reuni, a UFBA contratou professores e técnicos e ampliou significativamente a oferta de ensino noturno. “Racionalizamos os recursos públicos e abrimos a instituição para a população que trabalha e precisa estudar à noite”, diz Miranda Filho. Em 2006, a UFBA tinha 2.030 professores; em 2009, 2.564 docentes trabalhavam na instituição para atender cursos em todos os turnos. 
A história recente da Universidade Federal da Bahia repete-se nas demais instituições federais. Dados da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, contidos na Plataforma Integrada para a Gestão das Universidades Federais (PingIfes), mostram essa evolução. Em 2006, o conjunto das universidades federais registrou 139,3 mil matrículas no turno da noite. Em 2009, o número subiu para 183,6 mil, o que representa acréscimo de 44,3 mil ingressos de alunos em quatro anos. 
O aumento de matrículas no período de 2006 a 2009 ocorreu em 50 das 55 universidades federais implantadas até 2009. Entre as instituições que aparecem com aumento mais expressivo no número de matrículas em cursos noturnos destacam-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que passou de 3.711 estudantes em 2006 para 9.047 em 2009 (acréscimo de 5.336 ingressos), e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que passou de 1.726 para 4.487. As universidades federais de Lavras (Ufla) e a Rural da Amazônia (Ufra) que não ofereciam cursos noturnos em 2006, aproveitaram os recursos do Reuni para criá-los. A Ufla registrou 753 matrículas em 2009; a Ufra, 100. 
Novas — Entre as universidades federais surgidas a partir de 2003, a Universidade Federal do ABC (UFABC), criada em julho de 2005, registrou 1.435 matrículas em cursos noturnos em 2009, segundo dados da plataforma integrada. Também a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que tem sede em Mossoró (RN), aparece com destaque nos dados sobre ensino noturno. Originária da Escola Superior de Agronomia de Mossoró, a Ufersa ganhou status de universidade em 2005. Em 2006, abriu 101 vagas em cursos noturnos e chegou a 2009 com 1.105 matrículas. 
Criada em 2008, A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), que tem unidades em dez cidades do Rio Grande do Sul, registrou 1.694 matrículas em cursos noturnos em 2009. O mesmo aconteceu com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul. Criada em julho de 2005, a instituição matriculou 1.797 estudantes em cursos noturnos em 2006. Em 2009, as matrículas subiram para 2.115.
Censo — Dados do Censo da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), entre 2002 e 2009, mostram a evolução no número de matrículas presenciais nas universidades federais, em todos os turnos. Em 2002, segundo o censo, as instituições registraram 500,4 mil matrículas; em 2006, 556,2 mil; em 2009, 696,6 mil.
No Nordeste, a Universidade Federal do Piaui (UFPI) registrou 12,2 mil matrículas em 2002 e chegou a 2009 com 24,1 mil; no Centro-Oeste, no mesmo período, a Universidade Federal de Goiás (UFG) evoluiu de 13 mil matrículas para 16,2 mil; no Sudeste, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passou de 26,4 mil para 34,7 mil; na região Norte, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi de 18,7 mil para 21,3 mil; no Sul, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 17,5 mil, alcançou 25,1 mil. 

Autor: Ionice Lorenzoni

UNIFESP INAUGURA CAMPUS EM OSASCO E SANTO AMARO

Osasco (SP) – O ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou nesta sexta-feira, 27, as novas instalações dos campi universitários da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Santo Amaro e em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Acompanhado do secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, e do reitor Walter Albertoni, o ministro reiterou que esses eventos complementam as ações que pretendem criar um anel de educação superior em torno da capital paulista. 
“O presidente Lula deu início ao maior plano de reformulação e ampliação das universidades no Brasil”, lembrou o ministro. “Encontramos as universidades federais totalmente sucateadas e agora não só recuperamos, como implantamos novos 126 campi e criamos 14 novas universidades.” 
Haddad referiu-se à presença da União em São Paulo. “São Paulo ainda é o estado que proporcionalmente oferece menos vagas públicas de ensino superior federal. Por isso, a incidência do Prouni (Programa Universidade para Todos) é maior aqui. Mas isso não basta. Ampliamos a Unifesp, criamos os campi da Baixada Santista, Guarulhos, Diadema, Santo Amaro, agora Osasco. Em breve vamos inaugurar o campus do Embu e vamos ultimar o campus da Zona Leste de São Paulo. Além disso, a Universidade Federal do ABC atua em Santo André e São Bernardo. E o Instituto Federal de São Paulo amplia suas ações pela grande São Paulo e, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos, pelo interior do Estado.” 
O Governo Federal investiu, em 2010, mais de R$ 1,12 milhão apenas no campus de Osasco. Em 2011, estão previstos R$ 4,36 milhões. Por enquanto, são oito cursos com 320 vagas. Na unidade de Santo Amaro, na zona sul da capital, serão oferecidos cursos de extensão voltados às comunidades de jovens, crianças e idosos.
Fernando Haddad conclui sua agenda em São Paulo na noite desta sexta-feira, quando participa do debate Reflexões sobre a instituição das políticas de igualdade racial, na sede da Fundação Friedrich Ebert.

Autor: Assessoria de Comunicação Social

PROJETOS DE PESQUISA EM ÁREAS DA CIÊNCIA TERÃO FINANCIAMENTO


Projetos de pesquisa nas áreas de matemática e de ciências e tecnologias da informação e da comunicação podem se inscrever, a partir desta segunda-feira, 9, até 22 de junho, para a seleção de pesquisas conjuntas de programas vinculados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os programas MATH-AmSud e STIC-AmSud são iniciativas da cooperação internacional francesa com Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai e têm como objetivo fortalecer a colaboração e a criação de redes de pesquisa. 
O financiamento compreenderá a realização de missões de pesquisa, trabalho e estudo, entre os grupos participantes, incluindo a realização de oficinas e cursos de curta duração que permitam a participação de professores e estudantes. 
Os programas buscam apoiar projetos de pesquisa básica e aplicada com potencial de transferência e de inovação tecnológica, entre a França e ao menos dois países sul-americanos. 
Podem se candidatar unidades e laboratórios de pesquisa, públicos ou privados, vinculados a instituições de ensino superior, organismos de pesquisa ou empresas, e cada projeto deverá planejar suas atividades considerando a duração máxima de dois anos. De acordo com os editais, a seleção acontecerá em quatro fases de caráter eliminatório: análise documental, análise de mérito, avaliação pelo comitê científico e avaliação pelo comitê de direção. 
As inscrições vão até 22 de junho e a divulgação dos resultados está prevista para novembro deste ano. Poderão ser aprovados até dez projetos de cada edital, que terão início em 2012. Mais informações por mensagem eletrônica ou na página da Capes. 

Autoria: Assessoria de Comunicação Social do MEC

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO FAZ QUINTA CHAMADA DE CANDIDATOS

A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) abriu o período de matrículas para os candidatos brasileiros convocados em quinta chamada no processo seletivo deste primeiro semestre. A matrícula deve ser feita até o dia 27, na sede da universidade, em Foz do Iguaçu (PR). O início das aulas é imediato, com contagem de faltas a partir da matrícula.
Na seleção dos candidatos a vagas em 12 cursos de graduação, a Unila tomou como base as notas dos estudantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O primeiro processo seletivo deste ano registrou 6.405 inscritos, número quase três vezes maior em relação ao ano anterior, quando a Unila iniciou a oferta dos seis primeiros cursos. A média geral de concorrência de todos os cursos oferecidos foi de 21,4 candidatos por vaga.
Do total de brasileiros inscritos, 48,1% são provenientes da região Sul, seguidos do Sudeste, com 31,4%. A instituição registrou inscrições de candidatos de todos os estados, com maior participação do Paraná (42,7%). A universidade reserva 300 vagas a brasileiros. As outras 300, a candidatos dos vizinhos Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, selecionados pelos respectivos países com base em critérios definidos nos termos de cooperação com a Unila.
Com sede em Foz do Iguaçu, próxima à fronteira com Argentina e Paraguai, a Unila foi criada pela Lei nº 12.189, de 12 de janeiro de 2010. Instituição de caráter multicultural e multidisciplinar, abriu os seis primeiros cursos de graduação em agosto do ano passado. Tem hoje 200 alunos — 100 brasileiros e 100 oriundos de Argentina, Uruguai e Paraguai. Com a seleção atual, a instituição amplia para 800 o número de alunos nos 12 cursos.
A relação dos candidatos convocados em quinta chamada deve ser conferida na página eletrônica da Unila. Mais informações no endereço eletrônico  mselecao.alunos@unila.edu.br ou pelo telefone (45) 3576-7309.

Autoria: Assessoria de Imprensa da Unila

UFRA SUPERA METAS DO REUNI

A Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA atingiu neste ano 850 vagas, superando o total de 800 vagas previstas inicialmente, para o ensino da graduação presencial. Para 2012 é esperado que a instituição atinja a meta final de 95% do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, que amplia o acesso e a permanência dos alunos à educação superior.
As Universidades Federais que aderiram aos desafios do Programa firmaram um termo de acordo de metas com o Ministério da Educação – MEC, para que aumentassem o número de vagas ofertadas e de matrículas ano a ano, até 2017.
Segundo o Prof. Sueo Numazawa, Reitor da UFRA, as metas alcançadas pela Universidade no Reuni, mostram o potencial da instituição e o compromisso que ela tem com a educação.
Com o Programa foram adotadas diversas medidas para que fosse retomado o crescimento do ensino superior público e, assim, as universidades puderam expandir sua estrutura física, acadêmica e pedagógica.

REUNI

O Reuni integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE e é responsável pelo aumento de vagas nos cursos de graduação, pela ampliação da oferta de cursos noturnos, pela promoção de inovações pedagógicas e pelo combate à evasão, quando o aluno abandona a escola ou a universidade. A necessidade de expansão da Educação Superior em nosso país é premente, visto que segundo o Ministério da Educação, em média nacional, apenas 24% dos jovens brasileiros, com idade entre 18 e 24 anos, têm acesso ao ensino superior.

Segunda maior Universidade do Norte em expansão

A UFRA foi considerada no ano de 2010 a instituição da região Norte que mais cresceu, no que refere-se ao aumento na oferta de vagas dos cursos de graduação presencial.
Os dados estão disponíveis no Relatório de Acompanhamento do Reuni, elaborado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais – ANDIFES. Desde 2008, através do Reuni, a Universidade vem atingindo índices consideráveis quanto ao aumento dos seus cursos e do número de vagas disponíveis. A instituição contava com 8 cursos de graduação e um total de 450 vagas disponíveis. Este ano o número de vagas aumentou para 850.
A Universidade mostra em seus indicadores de crescimento, que vem contribuindo cada vez mais com a comunidade, a medida que preocupa-se em acolher, a cada ano, uma parcela maior de jovens demandantes de um curso superior na área de Ciências Agrárias.

Autoria: Assessoria de Comunicação UFRA

NO DIA DA LIBERTAÇÃO, REITOR ANUNCIA CONCURSOS NA UNILAB

Uma tarde de festa, história e de boas notícias. Em meio às homenagens pela celebração dos 127 anos de libertação dos escravos no Ceará, no Campus da Liberdade, em Redenção, o reitor Paulo Speller anunciou o lançamento dos primeiros concursos públicos na Unilab. “No momento em que celebramos festivamente esta data, recebi a confirmação do MEC para os dois concursos. São 30 vagas para docentes e 45 para servidores técnico-administrativos, vagas para nível superior e de nível médio. Estou divulgando agora e vamos preparar os editais para lançamento o mais rapidamente possível,” disse o reitor.
A Unilab abriu suas portas na sexta-feira, 25 de março, pela primeira vez, antes da aula inaugural no dia 25 de maio, para, juntamente com a Prefeitura de Redenção, acolher seus estudantes, professores e a comunidade do município e da região do Maciço de Baturité. Uma festa com direito à música, maracatu, coral Music Girls, homenagens e presenças ilustres. Como anfitrião, o próprio reitor Paulo Speller, pró-reitoras, professores e técnicos da Unilab, e a prefeita Cimar Bezerra, de Redenção, com sua equipe, representada pela secretária de Educação, Ana Paula Fonseca. A secretária foi homenageada pela conquista do Selo de Educação para a Igualdade Racial, conferido à Secretaria Municipal de Educação de Redenção, pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República (SEPPIR/PR), segunda-feira, 21, em Brasília.
Entre os convidados presentes, o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, que fez a doação da coleção História Geral da África, em onze volumes, à Unilab, e outra para a Prefeitura de Redenção e a terceira para a Universidade Federal do Ceará. O deputado federal Mauro Benevides prestigiou a solenidade, quando ressaltou o papel integralista da Unilab e a importância da universidade para a região. A jornalista Regina Ribeiro, editora das Edições Demócrito Rocha, que lançou o livro “Descobrindo e Construindo Redenção – História e Geografia”, o coordenador de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir), da Prefeitura de Fortaleza, Luiz Antônio Bernardo, e outras autoridades.
Ao responder perguntas dos jornalistas, sobre a importância da Unilab no âmbito das comemorações da libertação dos escravos no contexto do município e da região do Maciço, Vincent Defourny disse que se reveste de um significado muito especial, por ter sido Redenção o primeiro município a abolir a escravidão, “uma figura de dominação totalmente injusta e que, na época, mostrou que era e é possível manter novas relações e condições igualitárias para todos”. Lembrou que a Unesco acompanha desde o início, a comissão de implantação da Unilab e que vê com muito bons olhos. “Estamos muito satisfeitos por constatar este projeto tomando corpo e vemos que a equipe do reitor Speller está se empenhando, o município está participando de uma forma fantástica. A Unilab é uma grande oportunidade para todos,” disse o representante da Unesco.
Sobre a doação da coleção História Geral da África, Vincent afirmou que fez questão de estar em Redenção, “atendendo convite do reitor Speller e o fiz com muito carinho para fazer esta entrega especial para a Unilab, da coleção. A Unesco gostaria de colocar este conhecimento acumulado sobre a África dentro das pedras fundamentais da Unilab. Os tijolos são muito importantes no momento de construir uma nova universidade. Este prédio está ficando uma maravilha, e, por isso, gostaria de parabenizar a prefeitura por esta acolhida e por disponibilizar este prédio. Sem isto, seria impossível dar lugar à universidade, mas também importante é o conhecimento”, concluiu Vincent Defourny.
Ainda na programação da tarde, Vincent proferiu palestra sobre o tema “Educação, a utopia necessária”. Fez a citação de um texto de Jacques Delors, que foi presidente da União Europeia, mas também foi presidente de uma comissão da Unesco, para analisar os desafios da educação para o século 21, que se chamou Comissão Delors, e publicou o livro “Educação, um tesouro a descobrir”. Lembrou que as palabras introdutórias que leu, resumem muito bem a importância da educação para a libertação. E, seguindo o caminho dos quatro pilares da Comissão Delors, enumerou como fundamental para a educação no Século 21: aprender a conhecer; é indispensável também, aprender a fazer, como tambémaprender a ser, mas é também muito importante, aprender a conviver, a viver juntos.
E para simbolizar o que a secretária Ana Paula chamou de “reescrever a história do Município de Redenção, afirmando a nossa história e origem negra”, foi feita a entrega solene do livro didático de Geografia e História, pelo reitor Paulo Speller e pela prefeita Francisca Bezerra, a dois estudantes da rede pública de ensino. E o local da entrega não poderia ter sido outro senão o monumento que marca a libertação dos escravos, em frente ao Campus da Liberdade, sede da Unilab, na entrada da cidade. Para encerrar a solenidade, a participação do Maracatu Nação Fortaleza, que depois saiu em cortejo até a Praça da Liberdade, em Redenção.

Autoria: Assessoria de Comunicação UNILAB

CAMPUS DE PLANALTINA PROSSEGUE EXPANSÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA


O ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou nesta quinta-feira, 17, o prédio da unidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) em Planaltina (DF). As edificações, de 4,5 mil metros quadrados, têm 14 salas de aula, três laboratórios técnicos, quatro laboratórios de física e química, biblioteca, centros acadêmicos e polos de cursos a distância. O campus já atende a 1,1 mil estudantes, em quatro cursos superiores de vocação agrária, em consonância com o arranjo produtivo local.
Entre deputados, acadêmicos, militantes da educação, gestores e autoridades, como o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, um indivíduo parecia mais importante. Exemplo vivo de como a chegada de uma universidade pode impactar o contexto social de uma comunidade, Thiago Oliveira Machado fez questão de acompanhar a inauguração do campus em que se formou, no ano passado, em ciências naturais.
Aos 21 anos, Machado está formado, é professor concursado da Rede Pública do Distrito Federal e acaba de ingressar no curso de mestrado em ciências de materiais, que também será oferecido pelo campus da UnB em Planaltina. Primeiro de seu núcleo familiar a ingressar em uma universidade pública, ele resume sua experiência de maneira simples. “O melhor é que nem precisei sair de Planaltina”, comemora o jovem, que é morador da cidade desde os dois anos de idade.
Regra – Thiago não é exceção. Dos 1,1 mil estudantes do campus da UnB em Planaltina, 70% são moradores da própria cidade ou de três outras próximas: Sobradinho (DF), Formosa (GO) e Planaltina de Goiás. O campus é um dos 126 que surgiram, em todo o país, com a política de expansão das universidades federais. “Temos hoje 3,5 milhões de metros quadrados em construção, o que é equivalente a 800 prédios como este da UnB”, destacou o ministro Fernando Haddad. Apenas para aumentar as vagas em universidades federais, os investimentos são de R$ 3,5 bilhões, R$ 1 bilhão a mais do que foi anunciado quando do lançamento do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Para garantir o acesso da população à educação superior, o Ministério da Educação conta com cinco programas, a saber: o Reuni, o Programa Universidade para Todos (ProUni), a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Financiamento Estudantil (Fies) e a expansão dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Garantir o acesso, entretanto, não é a única preocupação. “É triste fechar 800 vagas em cursos de medicina, como fizemos, sabendo que o Brasil precisa de médicos, mas precisamos ter certeza da qualidade da educação”, relatou Haddad.
Para o reitor da UnB, José Geraldo, o plano de expansão levou a universidade a uma espécie de refundação. “Com os recursos do Reuni, a UnB terá uma expansão de sua área física de 50% até o final de 2013”, contou. A universidade recebeu três novos campi nas cidades de Planaltina, Gama e Ceilândia, todas no Distrito Federal.

Autoria: Ana Guimarães

UNILAB: REITOR CONFIRMA INÍCIO DAS AULAS EM MAIO

O Reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Paulo Speller, anunciou, em entrevista coletiva à imprensa, o novo calendário acadêmico que define o início das aulas para o dia 25 de maio. A data se reveste de significativa importância por ser dedicado pelas Nações Unidas, como o Dia da África. A data será ratificada em reunião do Conselho Superior Universitário Pro-Tempore (Consup), no próximo dia 16 de março.
O reitor destacou que a programação para a aula inaugural está sendo elaborada. Na lista dos convidados, a presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ex-presidente Lula. “Tudo vai depender da agenda. O convite foi feito durante assinatura de protocolo de cooperação com o ministro da educação do Timor-Leste, João Câncio Freitas, na presença da presidenta Dilma. Contamos com a presença de todos, além do governador Cid Gomes, do reitor Jesual do Farias, da UFC, e demais autoridades estaduais. O Campus da Liberdade, em Redenção, está muito bonito e pronto para receber os estudantes brasileiros e estrangeiros.”
Paulo Speller ressaltou ainda que “mais de 90% dos estudantes brasileiros aprovados, em seleção do Enem, são do Maciço de Baturité e da região. Foram mais de três mil inscritos concorrendo as 180 vagas. Esta primeira fase são cinco cursos oferecidos: Engenharia de Energias, Agronomia, Administração Pública, Enfermagem e Ciências da Natureza e Matemática, além de Ensino de Graduação.
Sobre o Campus das Auroras, segundo campus da UNILAB, o reitor adiantou que o primeiro módulo estará em funcionamento a partir de 2013. Um complexo universitário que terá 100 mil m² de área construída, sendo 32% na fase um, e 68% na fase dois. “Será uma cidade universitária para abrigar 5 mil estudantes, 150 professores visitantes, unidades de ensino, dependências para hospedagem, áreas de lazer. O terreno está localizado em ponto estratégico, entre Acarape e Redenção, uma garantia de grande mobilidade urbana para os dois municípios. Apesar de sermos uma Universidade nova, temos a certeza de que estamos no caminho certo.”

Autoria: Assessoria de Comunicação da Unilab

UFS instala campus de Lagarto nesta segunda-feira

A partir desta segunda, 14, uma nova página será escrita na história da Universidade Federal de Sergipe e do município de Lagarto. Nesta data, às 9h no Espaço Cultural Charles Brício, ocorrerá a instalação do campus de Ciências da Saúde de Lagarto, dando continuidade ao processo de expansão e interiorização do ensino superior público no estado. No primeiro vestibular da unidade, realizado em dezembro, foram oferecidas 300 vagas, distribuídas nos cursos de Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Inicialmente, as aulas serão ministradas numa sede provisória, localizada no Colégio Estadual Abelardo Romero Dantas (Polivalente). Nele, os calouros terão uma estrutura formada por blocos de salas de aula, de administração e de laboratórios, além de um espaço de vivência. Segundo o coordenador executivo do campus, Luiz Marcos, a sede provisória possui também uma biblioteca com cerca de 7.500 exemplares. Outros 3 mil encontram-se em processo de catalogação.
No primeiro momento, algumas dificuldades podem fazer parte do cotidiano de professores, técnicos e alunos. “É natural que, inicialmente, passemos por diversas dificuldades, quer sejam técnicas, orçamentárias, legais ou de recursos humanos. Nem tudo sai como planejamos, principalmente por conta da multiplicidade de atores envolvidos e dos diversos entraves burocráticos”, diz o coordenador.
Ainda de acordo com Luiz Marcos, “estas dificuldades devem servir de estímulo para a construção conjunta de um campus que virá a ser modelo na área de saúde, o que se traduzirá, futuramente, na modificação da estrutura de atendimento à saúde da região, que será mais próxima das necessidades da sociedade”.
Atualmente, formam a equipe do novo campus 30 técnicos administrativos e 11 professores efetivos. Trinta e três professores temporários estão em fase de contratação, através de processo seletivo simplificado. O edital saiu no Diário Oficial da União na sexta-feira, 4 de março. “As inscrições acontecerão por dez dias úteis a partir desta quinta-feira [10/3]. Provavelmente eles iniciarão as atividades na última semana de março ou primeira semana de abril, logo após o término do processo seletivo simplificado”, informa o coordenador.

Parceria

Para a reforma do Colégio Polivalente, sede provisória do campus, a UFS contou com o apoio do Governo do Estado, que investiu cerca de R$ 3,5 milhões na reforma do prédio.
Coube à UFS aplicar R$ 3,7 milhões, R$ 1 milhão em equipamentos e R$ 1,4 milhão em livros. O restante do valor foi empregado na sede permanente do campus: R$ 1 milhão em projetos de engenharia e R$ 320 mil no cercamento deste terreno.

Segundo Luiz Marcos, o Plano Diretor e os projetos arquitetônicos da sede do campus estão totalmente prontos. “Estamos, agora, finalizando os projetos de engenharia - projetos complementares, como elétrico, hidráulico etc. - que viabilizarão as licitações dos prédios ainda no primeiro semestre”.
Paralelamente, foi licitada a obra de terraplanagem, drenagem, pavimentação e sinalização, que custará algo em torno de R$ 5,8 milhões. A Construtora Celi, vencedora deste certame licitatório, deverá receber a ordem de serviço no dia 14 de março, na solenidade de implantação do campus.
Ao final, serão investidos mais de R$ 60 milhões, oriundos dos governos estadual e federal. “Além do fato de interiorizar a educação superior pública, a abertura de cursos tão importantes tem duas novidades adicionais: uma grande sintonia com o governo do estado e com o Sistema Único de Saúde - que é uma pactuação prévia para formar profissionais para o SUS – e a inovação quanto ao aspecto pedagógico a ser utilizado no campus, que é a aprendizagem baseada em problema [saiba mais abaixo]”, informa o reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho.

Metodologia

O campus de Lagarto vai inaugurar em Sergipe uma nova metodologia de ensino. Trata-se da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), também chamada no Brasil de PBL. A aprendizagem se dá através de problemas ou cenários apresentados aos alunos.
Nesta metodologia, enfatiza-se o aprendizado auto-dirigido, centrado no estudante. O professor funciona como uma espécie de tutor que conduz, quando necessário, a discussão dos alunos sobre os problemas analisados. Leia a entrevista com o professor Mário Adriano dos Santos, coordenador acadêmico do campus de Lagarto, sobre a ABP.

Medicina e Odontologia

Em 9 de dezembro de 2010, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) deu o parecer favorável a aprovação do curso de Medicina. O curso deve entrar no vestibular 2012, que acontece em dezembro deste ano. Serão 50 vagas anualmente no turno integral (manhã e tarde) e com duração de 12 semestres letivos.
Já Odontologia, que também necessita de parecer favorável para entrar em funcionamento, ainda não foi apreciado pelo conselho, e a reunião para tanto ainda não tem data marcada.

Autoria: Assessoria de Comunicação UFS

EDITAL DO REUNI DISTRIBUI 1054 BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO PARA 2011

A Coordenadoria do Reuni na UFPR divulgou, na sexta-feira, 5, o edital 01/2011 com a distribuição de 1054 bolsas, 671 de mestrado e 383 de doutorado. O número pode aumentar, pois alguns programas com pendências na entrega de relatórios 2010 não tiveram, ainda, seus números divulgados. Para mestrado, o valor mensal da bolsa é de R$1.200,00 e, para doutorado, R$1.800,00.
Para receber o benefício, os alunos devem estar cadastrados no Cadastro de Discentes, devem ter conta no Banco do Brasil, assinar Termo de Compromisso e não manter nenhum tipo de vínculo empregatício. Todos os documentos podem ser baixados no site da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação(PRPPG) ou aqui. Todos os documentos devem ser enviados até dia 15 de março, às 12 horas. O edital com o resultado e as instruções para o cadastramento de bolsistas podem ser baixados aqui.

PPGs

Os programas de pós-graduação que mais receberam bolsas foram Ciências Farmacêuticas (33 de mestrado e 26 de doutorado), Educação (46 de mestrado e 18 de doutorado) e Engenharia Florestal (42 de mestrado e 30 de doutorado). Ao contrário de 2010, em 2011 houve uma demanda maior que a disponibilidade de bolsas. O critério de distribuição foi elaborado pela PRPPG, mas houve pouca diferença entre o que foi solicitado e a oferta.

Autor: Mário Messagi Jr.

RECURSOS DOBRAM EM OITO ANOS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

O Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) permitiu que as universidades retomassem seu processo de crescimento. O orçamento mais que dobrou desde 2003. Naquele ano, o conjunto das universidades federais recebeu um orçamento total de 9,6 bilhões. Em 2011, de acordo com a previsão orçamentária, serão 23,6 bilhões para as 59 universidades federais em funcionamento, em valores corrigidos.
A partir do Reuni e programa de Expansão, foram criadas 14 novas universidades federais, 126 novos campi universitários e o número de municípios atendidos passou de 114 em 2003 para 230 em 2011, o que garantiu a interiorização do ensino superior público.
A ampliação do acesso também pode ser mensurado pelos números de vagas e matrículas. O total de matrículas nos cursos de graduação presenciais nas universidades federais passou de 527,7 mil em 2003 para 696,7 mil em 2009. A oferta de vagas, que em 2003 era de 109,2 mil chegou a 187 mil em 2010 e a projeção é de que chegue a 243,5 mil até 2012. Os dados são do Censo da Educação Superior.
Para atender a demanda de ingresso dos novos alunos, foram contratados professores e técnicos administrativos. Atualmente, as 59 universidades federais possuem um total 69 mil docentes e 105 mil técnicos administrativos.
Os recursos para assistência estudantil também aumentaram. Foram R$ 125 milhões em 2008, primeiro ano do programa, e a previsão para este ano é de R$ 395 milhões. Esse orçamento é repassado as universidades federais por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), a partir do qual as universidades promovem ações voltadas de assistência, como moradia, alimentação, transporte, e programas de auxílio.

Autor: Assessoria de Comunicação Social do MEC

RESIDÊNCIA MÉDICA NA UFTM OFERECE 13 VAGAS

Uberaba (MG) - Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) abre 2º processo seletivo para os Programas de Residência Médica 2011. Entre 7 e 11 de março, as inscrições, exclusivamente pela internet, vinculadas à taxa no valor de R$ 120.
São oferecidas 13 vagas, duas na especialidade Medicina de Família e Comunidade, uma em Patologia, duas em Medicina Intensiva, duas em Cardiologia, uma em Hematologia e Hemoterapia e duas em Medicina Intensiva Pediátrica. No caso da especialidade Opcional em Pediatria, há uma vaga para cada subespecialidade: Hematologia e Hemoterapia Pediátrica, Endocrinologia Pediátrica e Cirurgia do Trauma.

Etapas - Os candidatos devem entregar a documentação enumerada no item V do edital à Comissão Permanente de Concursos Discentes, localizada à avenida Frei Paulino, 30, até 11 de março, havendo possibilidade de envio por correio dos documentos, sendo aceita como data máxima de postagem o dia 11.
O processo seletivo será realizado em duas etapas: prova escrita, dia 19 de março, e análise curricular padronizada. O gabarito da primeira etapa será divulgado no dia de aplicação da prova, a partir das 15h, neste sítio.

Autoria: Assessoria de Comunicação da UFTM

CAMPUS DE CAMPINA GRANDE GANHA MODERNO BLOCO DE SALAS DE AULA

Bloco CAA conta com quatro pavimentos e 24 salas de aula. Inauguração aconteceu na tarde desta terça-feira

Campina Grande (PB) - Marcando o início das aulas do período 2011.1, o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Thompson Mariz, inaugurou na tarde desta terça, 15, o Bloco CAA. Localizada em frente à Biblioteca Central, no campus de Campina Grande, a estrutura conta com quatro pavimentos, rampas de acesso, dois elevadores, bebedouros e 24 salas de aula, sendo oito salas com capacidade para 110 alunos e 16 salas que podem comportar até 70 alunos.
A inauguração contou com a presença de diretores de Centro, pró-reitores e membros da comunidade acadêmica. Na ocasião, Mariz ressaltou que a obra é fruto de um trabalho dedicado de uma equipe. “A entrega deste prédio é fruto de um planejamento realizado por uma equipe de profissionais empenhados no desenvolvimento desta instituição. Graças a este trabalho estamos entregando uma das mais belas obras deste campus”, afirmou.
A obra, que durou cerca de dois anos para ser concluída, custou R$ 3 milhões. No local, serão ministradas aulas dos centros de Ciência e Tecnologia (CCT), de Engenharia Elétrica e de Informática (CEEI), e de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
As salas de aula vão contar ainda com ambientes climatizados, datashow, computadores, microfones e quadros de vidro. “Nossa intenção é modernizar a UFCG, tanto na infraestrutura quanto no aspecto de mídia, possibilitando que os professores possam dinamizar suas aulas com estes suportes”, ressaltou o pró-reitor de Ensino, Vicemário Simões.
A previsão é que, no início do segundo semestre, todos os equipamentos já estejam instalados. Computadores e aparelhos de ar-condicionado já foram comprados. Os demais equipamentos e a contratação da empresa para instalação dos mesmos estão em processo de licitação.
“A infraestrutura básica, com quadro e carteiras, já está disponível e a partir desta quarta os alunos já poderão assistir aulas aqui”, finalizou Vicemário.

Autoria: Assessoria de Comunicação da UFCG

UFMA CONCEDE GRAU AOS PRIMEIROS OCEANÓGRAFOS DO MARANHÃO

O curso recebeu esta nova denominação em conformidade com o projeto pedagógico do MEC

São Luís (MA) - A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) concedeu, na noite da última sexta-feira (11) no Palácio Cristo Rei, grau aos primeiros formando do Curso de Oceanografia do Estado do Maranhão. Ao todo foram seis formandos, sendo cinco de Oceanografia e uma formanda remanescente do Curso de Ciências Aquáticas.
Para que estes recém-graduados recebessem o título de bacharéis em Oceanografia foi necessário a inclusão de mais três disciplinas, a fim de adequar ao novo currículo, o que impediu a estes futuros profissionais de se formarem no mesmo período que os demais cursos da UFMA, por esta razão, a Universidade realizou uma formatura especial para estes concludentes.
A professora Flávia Morchel, paraninfa da cerimônia, explica que este momento é muito importante para a Universidade, o Estado e País. “Contando com a UFMA, são ao todo 13 cursos de Oceanografia existentes no Brasil, o que não são muitos, mas são todos de muita importância, considerando que o nosso litoral possui dimensões continentais com riquezas vastas. Nós temos uma realidade mundial de fome, de problemas climáticos, globais e por isso, a oceanografia, o estudo do mar, se revela como um dos momentos mais promissores do século XXI”, explica a docente.
Ela fala também que o curso de Ciências Aquáticas foi uma primeira experiência na ideia de inovar os estudos sobre os rios, mares e lagos. “Fizemos uma transição por apoio e recomendação dos comitês da Capes e do MEC, no qual verificaram que para o nosso curso ser de Oceanografia, só seriam necessários alguns ajustes, considerando que o curso já possui conselhos regionais e federais”, complementa Flávia afirmando que para receberem o diploma de bacharéis em Oceanografia, era necessário a inserção das disciplinas Oceanografia Física, Geofísica e Navegação em seus diplomas.
Abraão Martins Terceiro, orador oficial, agradeceu à professora Maria do Socorro Saraiva Pinheiro, pela coragem de assumir uma luta a fim de que o Curso de Ciências Aquáticas recebesse esta nova denominação. “Nossa missão não acaba por aí, pois somos os primeiros oceanógrafos do Estado formados pela Universidade Federal do Maranhão. Peço a Deus que continue nos guiando pelo caminho da paz, ética e principalmente sustentabilidade ambiental, para que trabalhemos com profissionalismo, visando o crescimento e desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou.
Segundo o Reitor Natalino Salgado, o curso iniciado sob o nome de Ciências Aquáticas recebeu esta nova denominação em conformidade com o projeto pedagógico do Ministério da Educação (MEC). “Diante de um cenário de tantas conquistas alcançadas mediante a ajuda soberana de Deus e o esforço coletivo de todos, detenho meu olhar neste momento ao ineditismo deste evento ao contemplar a primeira turma formada em Oceanografia, pois significa que vocês formandos, estão participando e fazendo história. Tenho a confiança de afirmar que vocês são herdeiros de um desafio que justifica uma característica fundamental da natureza humana: a capacidade de explorar, conhecer e transformar”, finalizou o reitor.

Autoria: Assessoria de Comunicação da UFMA

Fontes: