quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ENSINO SUPERIOR E GRAUS ACADÊMICOS


 Blog História do Ensino Superior Mundial, de autoria de Álaze Gabriel. Disponível em http://historiadoensinosuperiormundial.blogspot.com.br/


DEFINIÇÃO GERAL DE ENSINO SUPERIOR

O ensino superior, educação superior ou ensino terciário é o nível mais elevado dos sistemas educativos, referindo-se normalmente a uma educação realizada em universidades, faculdades, institutos politécnicos, escolas superiores ou outras instituições que conferem graus académicos ou diplomas profissionais.
Desde 1950, o artigo 2º do primeiro protocolo à Convenção Europeia dos Direitos Humanos obriga todos os signatários a garantir o direito à educação. A nível mundial, o Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais de 1966, das Nações Unidas, garante este direito no seu artigo 13º, que estabelece que "a educação superior deverá tornar-se de acesso egualitário para todos, com base na capacidade, por todos os meios apropriados e, em particular, pela introdução progressiva da educação gratuita".

VISÃO GLOBAL DO ENSINO SUPERIOR

O ensino superior constitui o nível educacional que se segue à finalização do ensino secundário numa escola secundária, liceu, ginásio ou outro estabelecimento de ensino. O ensino superior compreende normalmente estudos de graduação e estudos de pós-graduação, bem como estudos e formação de natureza vocacional. O ensino superior é realizado em estabelecimentos genericamente conhecidos como "instituições de ensino superior", que podem incluir instituições universitárias - como as universidades, as faculdades e os colégios universitários - e instituições de ensino superior técnico e vocacional - como os politécnicos, as escolas superiores e os colégios comunitários nos EUA. A realização de cada um dos ciclos do ensino superior confere geralmente um certificado, um diploma profissional ou um grau académico. Como normalmente é espectável que um aluno do ensino superior tenha um desempenho substancialmente superior ao de um aluno dos outros níveis de ensino, é frequente uma elevada taxa de abandono do ensino sem a obtenção de um diploma ou grau de final de curso.
O ensino superior inclui normalmente estudos, investigação, trabalhos práticos e, ocasionalmente, atividades sociais realizadas no âmbito da instituição de ensino superior. No âmbito dos estudos, os mesmos incluem tanto os de nível de graduação (referido ocasionalmente como "ensino terciário") como os de nível de pós-graduação. Este último nível normalmente é realizado apenas por alunos com qualificações muito altas que pretendem aprofundar os seus estudos e a sua proeficiência para lá do que seria necessário para o simples exercício profissional. Em alguns sistemas educativos - particularmente nos de modelo anglo-saxónico - a nomenclatura utilizada é diferente, sendo o nível de graduação referido como de "subgraduação" (undergraduate) e o de pós-graduação referido como de "graduação" (graduate).
O sistema educativo de alguns países, compreende um nível de ensino pós-secundário, mas de nível inferior ao do ensino superior. Este tipo de ensino destina-se normalmente a pessoas que não pretendem seguir o ensino superior, mas que desejam aprofundar a sua formação profissional a um nível mais avançado do que o do secundário. Nalguns países, a formação de alguns profissionais de nível intermédio - como professores de ensino primário, educadores de infância, engenheiros técnicos ou enfermeiros - é exclusivamente realizada neste sistema de ensino. Exemplos deste tipo de ensino são o da Further Education (educação adicional) do Reino Unido ou o antigo ensino médio de Portugal.
Nalguns países, o ensino superior inclui apenas o ensino universitário, realizado em universidades ou em outras instituições universitárias. Contudo, em outros países, para além do ensino universitário, existe um subsistema de ensino superior de caráter mais prático e vocacional, que oferece normalmente cursos de curta duração destinados a formar profissionais de nível superior que possam entrar mais rapidamente no mercado de trabalho. Neste tipo de ensino, normalmente não são realizados estudos de pós-graduação. Frequentemente, este tipo de ensino evoluiu a partir de antigos sistemas de ensino pós-secundário transformados em subsistemas de ensino superior. Exemplos são o do ensino politécnico de Portugal e o das Fachhochschulen (escolas técnicas superiores) da Alemanha.
Em muitos países desenvolvidos, uma grande percentagem da população (em alguns casos até 50%), acaba por aceder ao ensino superior em determinada altura da sua vida. A educação superior é portante bastante importante para o desenvolvimento da economia, tanto como uma atividade económica em si, como uma fonte de pessoas instruídas e educadas para serem empregues nas restantes atividade económicas. Por outro lado, em alguns países desenvolvidos, tem sido dada uma primazia demasiada ao ensino superior em detrimento de outros níveis de ensino, levando à existência em excesso de profissionais de nível superior e à carência de profissionais especializados de nível médio.
Existe alguma discórdia na definição precisa do que deve ser considerado ensino pós-secundário, ensino superior ou ensino de pós-graduação. Por exemplo, deve o ensino superior incluir apenas os estudos que conduzem à obtenção de um grau formal ou devem também nele ser incluídos os cursos e estudos não formais realizados em instituições de ensino superior? Deverão os cursos de segundo ciclo do ensino superior também ser considerados estudos de pós-graduação ou só o deverão ser os estudos de terceiro ciclo?

ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: COMPOSIÇÃO

No Brasil, a educação superior é composta por cinco modalidades:

·       cursos sequenciais, os quais podem ser de formação específica, (que conferem diploma), ou de complementação de estudos, que oferecem certificado de conclusão;
·       graduação, que compreende:
o   bacharelado;
o   licenciatura;
o   tecnológico.
·       pós-graduação, composta pelos níveis de especialização (pós-graduação lato sensu), mestrado e doutorado (pós-graduação stricto sensu);
·       extensão, representada por cursos livres e abertos a candidatos que atendam aos requisitos determinados pelas instituições de ensino.

Esses cinco tipos de cursos superiores são ministrados em instituições diversas, como as universidades, os centros universitários e as faculdades. Existem ainda outras denominações, como institutos superiores, escolas superiores e faculdades integradas, por exemplo.
As instituições de ensino superior são públicas ou privadas. As instituições públicas são criadas e mantidas pelo poder público nas três esferas - federal, estadual e municipal. As instituições privadas são criadas e mantidas por pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos.
Nas instituições públicas, o ensino superior de graduação e pós-graduação stricto sensu é gratuito, por força de norma constitucional. Já em relação à pós-graduação lato sensu, diversas dessas instituições cobram mensalidades de seus alunos, o que é objeto de crítica por parte de profissionais da educação, além de constituir prática de duvidosa legalidade.
No que se refere às instituições privadas, há cobrança de mensalidades tanto na graduação como na pós-graduação. Considerando a existência de uma grande amplitude valores, alunos de diferentes classes económicas têm acesso ao ensino superior oferecido por essas instituições. Além disso, existem programas de incentivo (bolsas de estudo) oferecidos tanto pelo governo federal, na forma do ProUni, como pelos governos estaduais - Programa Escola da Família em SP, por exemplo; além disso, várias instituições possuem programas internos de bolsas de estudo.
Há uma ampla oferta de cursos de graduação noturnos, que permitem aos já inseridos no mercado de trabalho (que em sua maioria exercem suas atividades profissionais durante o dia) frequentar o ensino superior; paradoxalmente, porém, essa oferta concentra-se principalmente nas instituições privadas, embora nos últimos anos venha se registrando uma movimentação do sistema público para incremento da oferta de vagas em cursos noturnos.
Nas instituições de ensino público superior, dá-se o ingresso por exame vestibular. Tal prova é fundamental para o ingresso do futuro aluno em cada uma das instituições, que oferecem seu próprio exame. O vestibular é uma prova de alta dificuldade e requer um preparo anterior, o que leva a maioria dos alunos a cursarem o famoso Curso pré-vestibular ("cursinho"). O vestibular mais concorrido hoje no Brasil é o da Universidade de São Paulo, aplicado pela Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST). Isso ocorre não apenas pelo fato do exame ser de extrema dificuldade para qualquer aluno (nacional ou estrangeiro), mas em razão da quantidade de pessoas que disputam as vagas nesta Universidade, por exemplo, no ano de 2008 houve em torno de 140.000 inscritos para 10.707 vagas[1].

ENADE

O Enade avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluentes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima com que cada área do conhecimento é avaliada é trienal.

PERSPECTIVAS

A discussão sobre as perspectivas futuras do ensino superior pode ser concentrada no exame de duas questões centrais: a possibilidade de transformar a estratificação que hoje existe em uma diferenciação real e a de traduzir o corporativismo que hoje paralisa o sistema em formas autênticas e adequadas de autonomia. Estas duas questões dependem de uma terceira, que é a da eventual tendência à substituição da lógica do controle institucional e formal, que até hoje predominou, por mecanismos semelhantes ao de mercado. Estas questões estarão condicionadas à expansão que o ensino superior deverá ter, e que, ainda que não repita as altas taxas de crescimento das décadas anteriores, devida à incorporação do contingente feminino e dos estudantes noturnos, deverá sem dúvida reagir de forma vigorosa ao represamento ocorrido nos últimos 10 anos.

O CICLO DE VIDA CONTEMPORÂNEA

A evolução intelectual a níveis de aprendizagem contemporanea proporciona ritmos dispares dos 'antes' intelectuais, oferecendo-se a ciclos mais espaçados de evolução no conhecimento. O saber enquanto percurso de aprendizagem escolar proporciona-se a ritmos diferentes. os ritmos de capacidade de conhecimento após a adolescência propõem-se intervalar para idades mais experientes, a níveis de produção de trabalho efetivo, com novos ciclos de aprendizagem escolar, permitindo uma apreensão direcionada para o campus de especificidade social mais capaz e com capacidade resoluta a níveis de estabilidade e conhecimento propensas à elevação intelectual das faculdades modernas. A aprendizagem escolar com ciclos repensados e adaptados à realidade moderna e à sua evolução enquanto capacidade de conhecimento e apreensão promovem um reajuste rítmico mental e uma educação voltada para as necessidades de conhecimento.

CURSOS E GRAUS ACADÊMICOS

Na sequência da adequação do ensino superior português à Declaração de Bolonha, passaram a ser oferecidos cursos superiores destinados à obtenção dos seguintes graus académicos:

1.    Licenciado - cursos de 1º ciclo do ensino superior, com a duração de três anos;
2.    Mestre - cursos de 2º ciclo do ensino superior, normalmente com a duração de dois anos, realizados depois da conclusão de um curso de 1º ciclo. Em alternativa, cursos de mestrado integrado, com a duração normal de cinco anos;
3.    Doutor - estudos de 3º ciclo do ensino superior, depois da obtenção do grau de mestre.

Os graus de licenciado e mestre são conferidos tanto no ensino universitário como no politécnico. O grau de doutor só é conferido no ensino universitário.[2]
Além dos cursos normais de licenciatura, mestrado e doutoramento, as instituições de ensino superior também ministram outros tipos de cursos, nomeadamente:

·       Cursos de especialização tecnológica (CET) - cursos de formação pós-secundária não superior que visam a qualificação profissional do nível 4;
·       Cursos de pós-licenciatura de especialização - cursos de especialização numa determinada especialidade médica, destinados aos licenciados em enfermagem;
·       Cursos de complemento de formação em enfermagem - visam a atribuição do grau de licenciado em enfermagem aos enfermeiros titulares do antigo grau de bacharel ou de equivalente legal;
·       Cursos de complemento de formação científica e pedagógica para educadores e professores - visam a atribuição do grau de licenciado aos educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário, titulares de um grau de bacharel ou equivalente, para cumprirem as condições legais definidas para o exercício da docência;
·       Cursos de qualificação para o exercício de outras funções educativas - visam a atribuição do grau de licenciado aos educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário, titulares de um grau de bacharel ou equivalente, para cumprirem as condições legais definidas para o exercício de outras funções educativas que não a docência.
·       Cursos de e-learning e ensino à distância - cursos não presenciais, destinados ou não à obtenção de graus acadêmicos.

Um grau académico ou grau acadêmico título conferido normalmente por uma instituição de ensino superior em reconhecimento oficial pela conclusão com sucesso de todos os requisitos de um curso, de um ciclo ou de uma etapa de estudos superiores. A graduação é o ato de receber um grau académico.

ORIGEM E PERSPECTIVA GLOBAL DOS GRAUS ACADÊMICOS

O moderno sistema de graus acadêmicos desenvolveu-se a partir da universidade medieval européia, acompanhando posteriormente, a expansão global deste tipo de instituição. Os graus de bacharel, licenciado, mestre e doutor - concedidos pelas antigas universidades da Europa - acabaram por ser adaptados pelas mais diversas sociedades do Mundo.
O grau de doutor (do latim: "doceo", significando "eu ensino") apareceu na Europa medieval como uma licença para ensinar (latim: licentia docendi) numa universidade. As suas raízes podem ser traçadas à Igreja primitiva, na qual o termo "doutor" se referia aos apóstolos, aos padres da Igreja e a outras autoridades eclesiásticas que interpretavam e ensinavam a Bíblia. O direito para conceder uma licentia docendi estava originalmente reservado à Igreja, que requeria que o candidato passasse num exame, fizesse um juramento e pagasse uma propina. No Terceiro Concílio de Latrão - realizado em 1179 - foi concedido o acesso, agora praticamente gratuito, a todos os candidatos aptos, que no entanto ainda tinham que ser examinados na aptidão para a escolástica eclesiástica. A direito da concessão do grau de doutor tornou-se num motivo de contenda entre as autoridades da Igreja e as cada vez mais emancipadas universidades, mas foi concedido pelo Papa à Universidade de Paris em 1213, sob a forma de licenciatura geral para o ensino (licentia ubique docendi). No entanto, a licenciatura acabou por se tornar numa etapa intermédia para o acesso ao doutoramento, o qual passou a constituir a qualificação exclusiva para ensinar numa universidade.
Numa universidade, a formação de um doutorando era realizada de uma forma equivalente ao treino que um membro de corporação de ofícios tinha que realizar para obter o grau profissional de mestre (latim: magister, significando "professor") no seu ofício. O termo "mestre" passou assim também a ser usado na universidade como equivalente ao de "doutor". O uso do grau de mestre tornou-se numa matéria de usos e costumes em algumas universidades, não sendo usado em outras. Contudo, nas universidades que o usavam, o grau de mestre acabou por se tornar normalmente num grau de qualificação inferior ao de doutor.
Nas universidades medievais europeias, os candidatos, que completavam três ou quatro anos nos estudos dos textos prescritos do trivium (gramática, retórica e lógica) e do quadrivium (matemática, geometria, astronomia e música) - coletivamente conhecidos como as "artes liberais" - e que fossem aprovados nos exames feitos pelo seu mestre, eram admitidos ao grua de bacharel (latim: baccalaureus) em artes. O termo "bacharel" referia-se inicialmente a um escudeiro ou aprendiz de cavaleiro. Estudos mais avançados - numa das faculdades de leis, cânones, medicina ou teologia - levariam à obtenção de uma licenciatura, a qual dava direito à licença para ensinar uma das matérias das artes liberais.
Inicialmente, os graus de doutor eram concedidos em teologia (divinitatis doctor ou D.D.), em filosofia (philosophiae doctor, D.Phil. ou Ph.D.) e em medicina (medicinae doctor, M.D. ou D.M.), refletindo a separação histórica dos estudos universitários naqueles três campos. Com o passar do tempo, o grau de doutor em teologia foi-se tornando cada vez menos comum. Pelo contrário, o grau de doutor em filosofia tornou-se no mais generalizado, com o termo "filosofia" a englobar tudo o que é hoje classificado como ciências e humanidades. No final do século XII, a Universidade de Bolonha - considerada a mais antiga da Europa - introduziu também o grau de doutor em direito civil.
A Universidade de Paris utilizava o termo "mestre" para designar os seus graduados. Esta prática foi também seguida pelas universidades de Oxford, Cambridge e Saint Andrews, tornando-se depois a norma no mundo anglo-saxónico. Outras universidades, contudo, preferiam o termo "doutor". A designação dos graus acabou, posteriormente, por ficar ligada às matérias estudadas. Os letrados das faculdades de artes liberais ficaram conhecidos como "mestres em artes" (M.A.), enquanto que os das faculdades de teologia, medicina e direito ficaram conhecidos como "doutores". Como o estudo das artes liberais constituía um pré-requisito para o estudo da teologia, medicina e direito, o grau de doutor assumiu um estatuto superior ao do grau de mestre. Isto deu origem à moderna hierarquia, na qual o grau de doutor - que, sob a atual forma de grau obtido com base em pesquisas e dissertações, teve origem nas universidades alemãs dos séculos XVIII e XIX - corresponde a um nível mais avançado de estudos que o grau de mestre.
Atualmente, nos sistemas educativos da maioria dos países do mundo, o ensino superior está dividido em três ciclos de estudos, com a conclusão de cada um deles a corresponder à obtenção de um determinado grau acadêmico. Internacionalmente, consagrou-se o sistema em que existem os graus de bacharel, mestre e doutor, correspondentes, respectivamente, ao primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino superior. Muitos países, em que este sistema antes não vigorava, adotaram-no na sequência do Processo de Bolonha. Contudo, diversos países mantiveram designações alternativas, sobretudo do grau correspondente ao primeiro ciclo de estudos superiores que se pode designar "licenciatura", "láurea", "diploma" ou "graduação". Para além dos graus concedidos nos ciclos de estudos superiores, alguns países dispõem de um grau concedido aqueles que se encontram nas condições de aceder ao ensino superior, como é o caso do grau francês de baccalauréat (bacharelato).
No passado, os graus eram concedidos diretamente por um monarca ou por uma autoridade eclesiástica. Contudo, hoje em dia, são concedidos sobretudo por instituições de ensino superior, legalmente autorizadas para tal pelos estados. Para lá dos graus oficiais atribuídos na sequência da conclusão de estudos, as instituições de ensino também podem atribuir graus honorários em reconhecimento pela carreira profissional de um indivíduo ou pela sua contribuição para a sociedade. O mais comum destes graus é o de doutor honoris causa. A titularidade de um grau acadêmico, na maioria dos países, dá o direito ao uso de um determinado traje e insígnias correspondentes ao grau.

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

Na maioria dos sistemas de ensino superior, é frequente agrupar os graus académicos em dois níveis, referidos genericamente como "graduação" e "pós-graduação" na maioria dos países e como "subgraduação" (undergraduate) e "graduação" (graduate) nos países anglo-saxónicos.
Genericamente, consideram-se de graduação os graus académicos necessários ao exercício de uma profissão que obrigue à habilitação com um curso superior. Já a pós-graduação inclui os graus obtidos depois da conclusão de estudos avançados e da obtenção de uma proeficiência para lá do que seria necessário para o simples exercício profissional.
Esta distinção tem mostrado algumas ambiguidades na sua aplicação e varia conforme o caso. Em praticamente todos os casos, os graus obtidos com a conclusão do primeiro e do terceiro ciclo de estudos superiores, são considerados, respetivamente, de graduação e de pós-graduação. Já o grau obtido com a conclusão do segundo ciclo pode ser incluído num ou noutro nível, conforme o país e conforme o nível de formação académica exigido para o exercício de determinadas profissões. Vide a seguir:

·       Graduação:
·       Pós-Graduação
o  Mestrado (Strictu Sensu)
o  Doutorado (Strictu Sensu)

Obs.: A Especialização (Lato Sensu) não faz parte do Sistema Regular de Ensino brasileiro, não constituindo curso de grau acadêmico e sim, curso de qualificação profissional. Mestrado e Doutorado concedem grau, Especialização concede certificado.
REFERÊNCIAS

1.    a b c d e f g RÜEGG, Walter: "Foreword. The University as a European Institution", in A History of the University in Europe. Vol. 1: Universities in the Middle Ages, Cambridge: Cambridge University Press, 1992
2.    a b c d e f VERGER, J., "Doctor, doctoratus" in Lexikon des Mittelalters. 3, Estugarda: J.B. Metzler, 1999
3.    a b c d e f Verger, J., "Licentia" in Lexikon des Mittelalters. 5, Estugarda: J.B. Metzler, 1999
5.    Decreto Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho e pelo Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de setembro, com republicação. Retificado pela Declaração de Rectificação n.º 81/2009, de 27 de outubro






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